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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Circuncisões, coroações e outras tradições: o que sabemos, afinal, sobre o 'Ritual' dos humanos?

Book Stories, 20.05.23

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Como explicar as circuncisões? E o caminhar sobre brasas? Ou o beijar os dados antes de os lançar? Qual a razão para tantas estranhas tradições persistirem na era da ciência e da tecnologia? E o que impele os seres humanos a empregarem uma tão grande parte do seu tempo – que poderiam usar para ganhar dinheiro, socializar, ou estar com a família – nestes fenómenos?

Praticados por todos e cada um de nós, e fundamentais para todas as nossas instituições sociais, os rituais constituíram, durante anos, um dos grandes mistérios do comportamento humano.

Mas agora, e pela primeira vez, uma ciência do ritual interdisciplinar permite que percebamos que estas práticas, aparentemente bizarras ou fúteis, estão muitíssimo imbuídas de sentido e importância – como tão bem nos demonstra o antropólogo e cientista cognitivo Dimitris Xygalatas em 'Ritual', magnífica investigação que a Temas e Debates fez chegar às livrarias.

O ritual está profundamente enraizado na nossa história evolutiva. De facto, é tão antigo como a nossa própria espécie.

Do bater na madeira até ao sussurro de orações, das celebrações do Ano Novo até às tomadas de posse presidenciais, o ritual permeia todos os aspetos importantes das nossas vidas privadas e públicas. E, quer seja praticado num contexto religioso ou secular, é uma das mais especiais de todas as atividades humanas.

Durante duas décadas, o professor de Antropologia e Ciências Psicológicas na Universidade de Connecticut Dimitris Xygalatas visitou comunidades nos quatro cantos do planeta, realizou centenas de entrevistas e assistiu a alguns dos mais macabros ritos de passagem para investigar uma das práticas mais antigas e enigmáticas da cultura humana.

Neste livro brilhante, conduz-nos através de um conjunto de vastíssimas descobertas científicas, que revelam os funcionamentos internos dos rituais e as importantes funções que desempenham para os indivíduos e as suas comunidades.

 

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Este é o Melhor Livro do Ano para a New Yorker (e deixa um apelo)

Book Stories, 12.04.23

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Por que razão procuramos o mar nas férias? Ou caminhamos nos bosques nos fins de semana? Pela mesma razão que os nossos antepassados o faziam: pela «vida una» que partilhamos com a natureza.

Lamentavelmente, a reverência pelo mundo natural é cada vez mais periférica, e essa alienação pode custar--nos não só a nossa saúde como a do próprio planeta.

Cerca de 900 a 200 Antes da Era Comum, emergiram, em quatro regiões do mundo, as grandes tradições religiosas e filosóficas que nutriram a humanidade: confucionismo, daoismo, hinduísmo, budismo, monoteísmo e racionalismo.

Apesar das suas diferenças, todas partilhavam um carácter comum: a compreensão semelhante da relação da humanidade com o mundo natural.

Contudo, essa relação alterou-se com o tempo e o elo entre a natureza e o divino perdeu-se gradualmente, o que produziu toda a espécie de danos.

As alterações climáticas, entre outras profundas transformações, são agora uma temível realidade, e o desastre só pode ser evitado se mudarmos não apenas o nosso estilo de vida, mas todo o nosso sistema de crenças.

Em 'Natureza Sagrada', Karen Armstrong, uma das mais originais pensadoras do papel da religião no
mundo moderno, investiga o poder espiritual da mundo natural e apela à recuperação dessa sacralidade para evitar um desastre ambiental eminente.

Um texto belo e comovente que chegou às livrarias com a chancela da Temas e Debates. 

Vencedora do TED Prize e com obra traduzida em 45 línguas, Karen Armstrong propõe, neste ensaio rico e subtil a recuperação de um alinhamento emocional com o mundo natural e de uma ligação tão saudável quanto restauradora.

Heróis ou patifes? Um retrato d’Os Reis Mercadores' e dos agentes oficiosos da expansão colonial

Book Stories, 20.02.23

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Extremamente competitivos, tacitamente brilhantes e implacavelmente determinados.

Os líderes das companhias de comércio monopolistas que imperaram do início do século XVII até finais do século XIX mudaram a História de uma maneira tão significativa como os mais celebrados generais, líderes políticos e inovadores tecnológicos. 

As suas conquistas, façanhas e falcatruas estão em 'Os Reis Mercadores – Quando as Companhias de Monopólio Governavam o Mundo (1600-1900)', uma obra fascinante de Stephen R. Bown que a Temas e Debates já fez chegar às livrarias. 

Contemplar os reis mercadores daqueles primeiros tempos é como olhar para um retrovisor: remova-se o verniz cultural, e o mesmo género de pessoas, a misturar negócio e política, continua ainda hoje a enformar o nosso mundo

Colocados num contexto único de grandes mudanças, livres das restrições legais e morais que nos  seus países lhes limitariam o comportamento e a atividade comercial, os reis mercadores assumiram o controlo de vastos territórios e expandiram largamente os seus monopólios, adquirindo uma  grande variedade de funções governamentais e militares, bem como um poder político ditatorial  sobre milhões de pessoas.

Adotando uma abordagem biográfica e narrativa e usando as técnicas da ficção, o premiado autor Stephen R. Bown leva-nos numa extraordinária viagem protagonizada por Jan Pieterszoon, da Companhia Neerlandesa das Índias Orientais, Pieter Stuyvesant, da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, Robert Clive, da Companhia Inglesa das Índias Orientais, Aleksandr Baranov, da  Companhia Russo-Americana, George Simpson, da Companhia da Baía de Hudson, e Cecil Rhodes, da  Companhia Britânica da África do Sul, numa obra de grande fôlego que também nos mostra o  perigo potencial das atuais tendências de globalização. 

 

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