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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

'A Templária': um apaixonante romance histórico sobre a mulher que ousou ser dona do seu destino

Book Stories, 10.06.23

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"Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini tuo da gloriam"

"Não para nós, Senhor, mas para a glória do teu Nome"

"Dia 2 de Maio de 1296. Tomar, reino de Portugal. […] O Sol começava a baixar por detrás da Igreja de Santa Maria dos Olivais quando a pequena Policena, de apenas onze anos, deu consigo a olhar para a terra amontoada sobre a campa do seu pai. Dom Bertrán Álvares de Eiravedra acabara de ser sepultado"

 

Assim começa o novo e apaixonante livro de uma das autoras mais queridas dos leitores portugueses. Maria João Fialho Gouveia está de regresso ao romance histórico com 'A Templária', uma aventura plena de paixão e mistério que nos transporta a um dos imaginários mais fascinantes de sempre.

Policena de Eiravedra é uma jovem que fica órfã e sozinha no mundo com apenas onze anos. Criada pelo pai como se fosse um dos seus três filhos homens, a petiza aprende as letras, o manejo das armas e a religião, e cedo desenvolve uma admiração pelos cavaleiros, acalentando o sonho de vir a ser templária e de poder estudar.

Com a morte do pai e o seu único irmão vivo na Terra Santa, Policena apresenta-se num castelo da Ordem do Templo, disfarçada de rapaz. Acolhida no seio templário, lá estuda, cresce, faz-se adulta e, aos 21 anos, é feita cavaleira; ou antes, cavaleiro.

Mas quando lhe é atribuído um companheiro de armas, Bartolomeu du Loire, de cognome Lourenço, Policena apaixona-se por ele. Os dois vão viver uma paixão proibida, até serem descobertos…

Anos mais tarde, no regresso de uma cruzada, um cavaleiro resolve percorrer os caminhos de Santiago… e surge à porta de casa de Policena. Será Lourenço? Um monge para a punir pelos seus pecados? Ou alguém mais terrível?

De mão dada com a História e evocando a ordem mais célebre e misteriosa de sempre, 'A Templária' é um romance arrebatador sobre uma mulher que ousou ser dona do seu destino.

Conheça Julieta, a mulher que nasceu no Faial e viveu 100 anos!

Book Stories, 13.05.23

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Julieta, a protagonista de 'A Boneca Despida', até podia ser uma mulher anónima, não fosse o facto de ter vivido cem anos. Cresceu sem mãe e longe do pai, junto de uma avó violenta que a escravizou. Não a deixaram prosseguir os estudos. Não lhe ensinaram os factos da vida. Casou sem paixão, teve filhos que amou e por quem sofreu de insondáveis maneiras. Acabou num lar, sozinha, como tantas outras.

Do seu nascimento na ilha do Faial à pequena infância passada em Macau; dos tempos num colégio interno em Hong Kong ao regresso definitivo a Lisboa; da obediência à avó à sujeição ao papel de esposa e mãe; a história fascinante de Julieta (e a da sua boneca de bisque) é também a da mulher portuguesa ao lon­go dos anos cinzentos da ditadura, sempre contando os centavos, abdicando dos sonhos em favor da família, calando dúvidas e frustrações e passando por cima de sucessivos desgostos.

A 'Boneca Despida', da autoria de Paulo M. Morais, finalista do Prémio LeYa 2022, é também o registo absolutamente notável da história da vida privada de um país que, no lapso de um século, participou em guerras e con­flitos, viu partir a sua gente, instalou-se nos subúrbios, virou do avesso regimes políticos, fez-se europeu, esqueceu os seus velhos, conheceu momentos de luz e sombra.

 

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'Presos por um fio': A história do grupo terrorista português FP-25 de Abril

Book Stories, 22.04.23

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Poucas pessoas, especialmente as das gerações mais novas, sabem o que é o PREC (Processo Revolucionário em Curso) ou as FP-25 (Forças Populares 25 de Abril). O 25 de Novembro? Esse então nem cheiro nos manuais escolares.

E porquê? Porque nada disto se estuda na escola. Os manuais escolares acabam no 25 de abril. Depois há uma leve passagem pelo Verão Quente de 1975, mas é tão leve que mal se percebe o que foi, quem foram os protagonistas e como acabou.

Por tudo isto aconselho vivamente o livro ‘Presos por um fio – Portugal e as FP-25 de Abril’. Nuno Gonçalo Poças levou a cabo um intenso trabalho de investigação que culminou numa obra bem documentada, bem informada e bem explicada.

O autor começa por nos dar o contexto que originou o primeiro ataque terrorista das FP-25, em 1980, com o rebentamento de dezenas de petardos em várias cidades do país que originaram uma ‘chuva’ de papéis onde se lia ‘Manifesto ao povo trabalhador’.

Depois da Revolução dos Cravos, Portugal passou por uma fase bastante conturbada na sua vida política e social. Ao 25 de Abril seguiu-se o PREC, uma fase em que se agudizaram os conflitos políticos, deixando o país à beira de uma guerra civil e da implantação de uma ditadura de esquerda.

Nesta fase, foram detidos bancários e empresários, foram ocupadas de forma extremamente violentas grandes propriedades agrícolas no Alentejo e no Ribatejo, foi nacionalizada a banca, a rede de combustíveis, os caminhos-de-ferro, a celulose… enfim. A esquerda, que comandava os destinos do país, alicerçada no poder militar que a sustentava, fez o que quis para transformar Portugal numa ditadura comunista. Até (imagine-se!) acabou com a liberdade de imprensa conquistada com a queda do antigo regime.

Esta fase só terminou a 25 de Novembro quando Jaime Neves, comandante do Regimento de Comandos, colocou um ponto final nos planos dos comunistas e dos militantes de extrema-esquerda.

No pós-revolução surgiram diversos movimentos políticos de esquerda, entre os quais o LUAR (Liga de Unidade e Ação Revolucionária) que tinha nos seus apoiantes Camilo Mortágua (pai das deputadas Mariana e Joana Mortágua) e que foi responsável pelo assalto a uma agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, que rendeu 29 mil contos aos assaltantes.

Nuno Gonçalo Poças traça-nos neste livro o perfil de todos estes movimentos e dos seus integrantes, bem como das suas ligações a personalidades que tiveram (e alguns têm ainda) cargos importantes na vida política portuguesa.

Presos por um fio’ é uma espécie de timeline que nos conta todos os atentados levados a cabo pelas FP-25 entre 1980 e 1987, tudo o que roubaram, todos os que mataram – incluindo um bebé –, todos os que feriram, revelando-nos os nomes de todos os que fizeram parte do primeiro e único movimento terrorista português.

O autor explica detalhadamente o que era o Projeto Global, quais os seus objetivos e mostra como Otelo Saraiva de Carvalho era a ‘cabeça’ por detrás das FP-25.

Ao longo de 268 páginas ficamos aterrorizados com a facilidade que os terroristas tinham em matar e ferir; ficamos perplexos com o facto de o então Presidente da República, Ramalho Eanes, ter condecorado Otelo Saraiva de Carvalho quando já se suspeitava – e o Presidente sabia das suspeitas – que o herói do 25 de Abril se tinha transformado num terrorista assassino; ficamos a perceber o que correu mal no julgamento dos terroristas; ficamos a saber como os terroristas seguiram a sua vida tranquilamente, enquanto magistrados - um, pelo menos - teve de viver escondido e com escolta policial por medo de represálias dos bandidos.

Este livro é de leitura obrigatória para quem gosta de história, para quem gosta de estar informado e para quem não gosta de ser tomado por parvo. Porque, em bom rigor, é assim que a sociedade portuguesa tem sido tratada ao longo de quarenta anos de branqueamento da história.

Porquê? Porque todos tiveram medo que julgar um bando de terroristas criminosos seria julgar o 25 de Abril. Não podiam estar mais errados: branquear a história dos anos 80 é que coloca a revolução em causa, afinal, naquela madrugada de 25 de Abril lutou-se (alguns lutaram) para que Portugal vivesse numa democracia plural, com liberdade de expressão, de pensamento e de imprensa.

Fazer de conta que as FP-25 não existiram é colocar uma enorme mancha sobre a Revolução dos Cravos.

 

✅ o trabalho de investigação do autor é soberbo

❌ nada a apontar (para quem não gosta de história detalhada pode ser um pouco maçador)

⭐ 5

 

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Do pão e mel a 'O Livro de Pantagruel' e ao triunfo da Fruta Feia: eis a 'História Global da Alimentação Portuguesa'

Book Stories, 19.04.23

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Resultado de um extenso processo de investigação dirigido por José Eduardo Franco e coordenado por Isabel Drumond Braga, ‘História Global da Alimentação Portuguesa’ apresenta-nos uma visão geral de um tema fascinante, polimórfico e indissociável da nossa identidade, em 101 textos de 69 autores nacionais e estrangeiros de formação especializada, que percorrem temas tão diversos quanto os géneros, as técnicas, as influências ou as transformações que marcaram a história da alimentação no nosso país.​

Alimentação: direito humano, fonte de preconceitos, motivo de exclusão, fator de diferenciação, objeto de criatividade, arma política. Traçar o seu percurso, conhecer a sua história e escrever a sua cronologia é, inegavelmente, sinónimo de a reconhecer, entender e analisar como fenómeno global.

Focando-se preferencialmente numa ótica cultural e recorrendo a diversas fontes documentais, esta obra tem como pano de fundo os cruzamentos que ocorreram na alimentação portuguesa em diversas épocas e lugares desde a formação do país até à atualidade.

Das especiarias ao pão de queijo, do cacau ao bolo de mel da Madeira, do Café Nicola à Vista Alegre, d’O Livro de Pantagruel à Teleculinária, História Global da Alimentação Portuguesa debruça-se sobre um conjunto de temas, figuras e correntes, demonstrando a dinâmica de trocas e influências entre várias sociedades e culturas que as mais diversas matérias alimentares receberam, bem como as receções e transformações de pratos e correntes que, sem perderem a identidade inicial, se metamorfosearam originando novas combinações e novos sabores. 

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Conhece José Cabral, o herói português na II Guerra Mundial?

Book Stories, 14.04.23

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A Oficina do Livro traz-nos 'O Piloto de Casablanca - José Cabral, um herói português na II Guerra Mundial”, de José António Barreiros.

Durante a II Guerra Mundial, quando voar era ainda uma aventura arriscada, a ligação aérea entre Lisboa, Tânger e Casablanca, celebrizada num dos mais emblemáticos filmes de Hollywood, era exclusivamente assegurada por Portugal, enquanto país neutro no conflito.

O piloto que fazia essa rota, por vezes em condições de grande perigo, chamava‑se José Cabral e era um comandante de marinha, corajoso e audaz.

Graças a esta figura notável da aviação naval, com contactos nos serviços secretos britânicos e norte‑americanos, refugiados de guerra salvaram-se da ameaça nazi e diplomatas e militares das forças Aliadas cumpriram missões na operação de desembarque no Norte de África, o princípio do fim do III Reich.

Cabral viria a ser galardoado com a mais alta distinção concedida pelos Estados Unidos a militares estrangeiros, mas cairia no esquecimento no país onde nasceu.

Resgatando a sua memória, José António Barreiros recorda a vida, a bravura e as missões deste herói português.

'Eu, Maria Pia': A história de uma rainha contada por uma duquesa!

Book Stories, 21.03.23

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Eu, Maria Pia’ é uma espécie de diário daquela que, nascida em Itália, foi rainha de Portugal entre 1862 até 1889.

A autora, Diana Cadaval, traz-nos a história da Princesa Maria Pia de Saboia primeira pessoa. Uma história que começa ainda na infância da princesa, quando perde a sua mãe – um episódio que a marcará ao longo da sua vida – e acaba na sua morte.

Com apenas 14 anos casou-se com o rei D. Luís e ficou maravilhada quando chegou a Lisboa e viu a euforia com que os portugueses a receberam.

Também D. Maria se sentia eufórica, não só pela forma como havia sido recebida, mas especialmente porque estava apaixonada pelo marido e o marido por ela. Os primeiros tempos de casamento foram um sonho para a jovem rainha.

Porém, e como muitas vezes aconteceu ao longo da história da monarquia, o rei acabou por se desinteressar pela sua esposa, direcionando a sua atenção para outras mulheres da corte.

Este facto partiu o coração à rainha que via o seu sonho de casamento feliz chegar ao fim.

Criada num ambiente cultural e eclético, D. Maria Pia tentou implementar estas características em Portugal. O Palácio da Ajuda é o melhor exemplo dessa tarefa que assumiu em mãos.

A monarca, desiludida com a vida de casada, aplicou toda a sua mágoa na renovação do Palácio da Ajuda, levando conforto para a família real ao mesmo tempo que o transformava num lugar luxuoso pronto a receber os mais ilustres convidados, fossem nacionais ou internacionais.

Porém – e porque nem tudo são rosas – D. Maria Pia começou a gastar verdadeiras fortunas na decoração do Palácio, mas também com as suas indumentárias que mandava vir de Paris.

Ao mesmo tempo, começava a sentir-se uma forte agitação social, pois o povo passava fome.

Maria Pia, tal como nos mostra o livro, era uma mulher dividida. Se por um lado tinha gostos requintados que custavam balúrdios aos cofres do reino, por outro lado era uma mulher solidária que, várias vezes, distribuiu dinheiro pelos pobres.

Ao ler o livro de Diana Cadaval, a sensação que me dá é que a rainha encontrava nos pobres o perdão para os seus excessos. A monarca, se por um lado sabia a quantidade de dinheiro que gastava, por outro justificava-a com a necessidade de a Casa Real manter o seu bom-nome e imagem junto das monarquias europeias.

A imagem que fica desta rainha – pelos olhos da autora – é que D. Maria era uma mulher desiludida com a vida, por esta não ter corrido como sempre havia sonhado e, por isso, encontrou na decoração, nas joias e nas roupas o seu refúgio que funcionava até como vingança.

Ao gastar o dinheiro do reino, D. Maria Pia vingava-se das traições do marido e da humilhação que estas lhe provocavam e quando sentia o peso do seu comportamento dedicava-se, então, a fazer caridade.

Quer-me parecer que a rainha sofria de dupla personalidade!

Mas havia ainda outra faceta da princesa italiana: era uma mãe muito cuidadosa. Em certo momento da infância dos filhos, D. Maria salvou-os de morrerem afogados, arriscando, para isso, a sua própria vida.

A rainha foi obrigada a sair do país em 1910 devido à implementação da República, isto depois de ver o seu filho e neto, D. Carlos e D. Luís, respetivamente, serem assassinados por republicanos, tendo acabado por morrer aos 64 anos num elevado estado de demência.

Este livro mostra-nos como a rainha terá vivenciado os diversos episódios que a marcaram como jovem, como rainha, como mulher e como mãe.

 

✅ Uma viagem rápida pela vida de uma rainha que conquistou e perdeu os seus súbditos e a quem a vida tirou tudo; escrita simples e leve

❌ Alguma presunção da autora em colocar-se na pele da rainha. Teria gostado mais do livro se fosse escrito na terceira pessoa

⭐ 3

 

Três mulheres que a história imortalizou. Três livros que deve ler no Dia da Mulher

Book Stories, 08.03.23

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Muitas mulheres houve ao longo da história que tiveram um papel importante no decurso da vida política, no desenvolvimento de um país e na vida em sociedade.

Seriam precisas centenas de páginas para contar a história de todas e de cada uma delas de tão importantes que foram.

No entanto, para aguçar a curiosidade deixo-vos com três livros que contam a história de três mulheres com quem simpatizo particularmente por aquilo que foram, por aquilo que quiseram ser e por aquilo que não puderam ser!

 

📖 ‘D. Maria II’, da autora portuguesa Isabel Stilwell, é uma obra fantástica. Não só nos dá a conhecer o contexto histórico em que D. Maria nasceu, cresceu, reinou e morreu, como nos dá um belo vislumbre do que sente uma menina que nasceu para ser rainha, mas que perdeu a mãe muito nova e desde cedo se viu envolvida em negócios e interesses políticos e traições. D. Maria II, rainha de Portugal, nasceu no Brasil e ainda menina atravessou o Oceano Atlântico para assumir a coroa portuguesa depois de o seu pai, D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil, ter abdicado do trono em seu favor. D. Maria esteve prometida ao seu tio, mas o enlace não se concretizou. Casou e enviuvou em apenas dois meses, acabando por casar em segundas núpcias com aquele que viria a ser o rei-consorte, D. Fernando, tendo um total de 11 filhos (quatro nasceram sem vida). Morreu com 34 anos, ao dar à luz o seu 11º filho, tendo deixado um legado na Educação em Portugal.

 

📖 ‘Madre Paula’ foi uma das poucas religiosas cujo nome ecoa apesar das centenas de anos que já passaram da sua morte. Paula entrou para o Convento de Odivelas ainda jovem porque o pai não a conseguia sustentar. Contra a sua vontade, Paula foi obrigada a fazer os votos de castidade e pobreza, mas, ironicamente, não cumpriu nenhum dos dois mesmo vivendo no convento. Além de freira, Paula foi, acima de tudo – e é por isso que é hoje conhecida – o grande amor do rei D. João V de Portugal. Durante mais de uma década, o rei manteve-a no convento como sua amante, dando-lhe roupas, joias e transformando os seus aposentos modestos em principescos. Da relação nasceu um menino, D. José de Bragança, que se viria a tornar Inquisidor Geral. D. João V nunca escondeu da corte – e da rainha – a sua preferência e o seu amor por Paula em quem tinha, mais do que uma amante, uma confidente e conselheira. A história, que já deu origem a uma série da RTP, é-nos contada em livro pela autora Patrícia Müller.

📖 ‘A Mulher de Einstein’, de Marie Benedict, conta-nos a história de Mileva Maric, a primeira mulher do famoso Albert Einstein. O casal conheceu-se numa universidade de Zurique em 1896 quando estudavam Física. Mileva era a única mulher do curso, mas isso não a impediu de ser uma aluna brilhante. Mileva e Albert casaram e tiveram três filhos e, apesar das dificuldades que teve de enfrentar, Mileva nunca deixou de pensar Física e, inclusivamente, ajudou o marido a investigar e a construir a teoria da relatividade. Infelizmente, Mileva não conseguiu acabar o curso devido aos seus afazeres domésticos e, por essa razão, o seu nome não consta no grande artigo científico que catapultou Einstein para a fama. Este, por seu lado, ficou com todos os louros de um trabalho que não foi só seu, algo que nunca o incomodou.

 

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