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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

O novo romance de Enrique Vila-Matas também passa por Cascais

Book Stories, 27.06.23

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'Montevideu' é o novo romance de Enrique Vila-Matas, um dos maiores escritores espanhóis dos últimos tempos, e chega hoje, dia 27, às livrarias portuguesas com a chancela da editora Dom Quixote.

Passado entre Paris e Cascais, Montevideu, Reiquiavique, St. Gallen e Bogotá, 'Montevideu' conta a história do próprio narrador, um escritor de Barcelona não consegue escrever, com um bloqueio criativo.

E é quando deixa de dar importância à literatura que lhe regressa verdadeiramente a criatividade à sua vida.

'Montevideu' é considerado um dos melhores livros do ano passado pelo El Mundo. 

Conheça Julieta, a mulher que nasceu no Faial e viveu 100 anos!

Book Stories, 13.05.23

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Julieta, a protagonista de 'A Boneca Despida', até podia ser uma mulher anónima, não fosse o facto de ter vivido cem anos. Cresceu sem mãe e longe do pai, junto de uma avó violenta que a escravizou. Não a deixaram prosseguir os estudos. Não lhe ensinaram os factos da vida. Casou sem paixão, teve filhos que amou e por quem sofreu de insondáveis maneiras. Acabou num lar, sozinha, como tantas outras.

Do seu nascimento na ilha do Faial à pequena infância passada em Macau; dos tempos num colégio interno em Hong Kong ao regresso definitivo a Lisboa; da obediência à avó à sujeição ao papel de esposa e mãe; a história fascinante de Julieta (e a da sua boneca de bisque) é também a da mulher portuguesa ao lon­go dos anos cinzentos da ditadura, sempre contando os centavos, abdicando dos sonhos em favor da família, calando dúvidas e frustrações e passando por cima de sucessivos desgostos.

A 'Boneca Despida', da autoria de Paulo M. Morais, finalista do Prémio LeYa 2022, é também o registo absolutamente notável da história da vida privada de um país que, no lapso de um século, participou em guerras e con­flitos, viu partir a sua gente, instalou-se nos subúrbios, virou do avesso regimes políticos, fez-se europeu, esqueceu os seus velhos, conheceu momentos de luz e sombra.

 

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Este menino enganou as probabilidades e fugiu a um destino praticamente certo

Book Stories, 11.05.23

A Arte de Driblar Destinos.jpg

'A Arte de Driblar Destinos' , Prémio LeYa 2022, conta-nos a história, pela mão de Celso Costa, de um menino que enganou as probabilidades e fugiu a um destino praticamente certo.

Numa povoação do interior do Paraná, a escola oficial não vai além dos primeiros anos, pelo que quase ninguém consegue passar do ensino básico.

Também os cuidados de saúde são precários, levando a que os males do corpo e da alma sejam tratados com o que se tem à mão ou através da intervenção mágica de feiticeiros e curadores.

É neste cenário que o protagonista de 'A Arte de Driblar Destinos' – um menino nascido no seio de uma família que se vê constantemente em apuros para pagar os descalabros de um pai que não quer ganhar juízo – é incentivado a prosseguir os estudos por uma professora primária e acaba acalentando o sonho de se tornar professor e enganar o destino que lhe estaria reservado.

Num romance-mosaico que toma a educação como motor e garante da liberdade, o matemático e escritor Celso Costa parte de pequenos episódios pessoais e coletivos para nos mostrar que, mesmo em ambientes permeados por costumes ancestrais, os conhecimentos são sempre o que permite que se cumpra o sonho de chegar mais longe.

A obra chega às livrarias a 16 de maio.