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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

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Porque todos os livros contam uma história

O agente secreto Sam Capra está de regresso em 'A Dança da Traição'

Book Stories, 17.05.23

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A Porto Editora publica, já amanhã, 'A Dança da Traição', o novo thriller de Jeff Abbott. É o regresso do agente secreto Sam Capra, herói relutante há muito "fora do ativo".

"Pode ser um desafio regressar a uma série após uma pausa de cinco anos, mas eu queria mesmo voltar ao misterioso mundo de Sam Capra", confessa Jeff Abbott. 

Em 'A Dança da Traição', o autor faz a ação avançar dez anos desde a última vez que lemos sobre o incansável agente secreto, para que o filho de Capra seja agora adolescente e uma personagem ativa no enredo.

Sam Capra e o filho de treze anos, Daniel, desfrutam de uma vida tranquila em Austin, de onde Sam continua a administrar a sua rede de bares e clubes noturnos.

Secretamente, porém, Sam trabalha para a agência de espionagem mais sigilosa dos EUA, conhecida como Secção K, enquanto tenta parecer um típico pai suburbano.

Um dia, é abordado por um colega, que lhe faz uma revelação incrível: Markus Bolt desapareceu. Bolt é o traidor por definição, responsável por denunciar nomes de agentes aliados dos EUA e segredos militares aos russos.

Há décadas que vive exilado em Moscovo, de onde parece ter agora fugido para parte incerta e sem razão aparente. Sam é encarregado de vigiar Amanda, a filha que Bolt abandonou nos EUA, e determinar se ela conhece o paradeiro atual do pai.

O objetivo é encontrar o traidor antes dos seus ferozes perseguidores e ajudar à sua captura. No entanto, à medida que a busca se vai intensificando, Sam é forçado a envolver-se mais do que o planeado, não só para proteger Amanda, como para enfrentar um crescendo de ameaças – uma das quais pode mudar a sua vida e a do filho para sempre.

"Guarda os teus segredos. Guarda-os bem guardados. Poderão acabar por ser tudo aquilo que tens", avisam-no às tantas!

 

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A 'Agente Sonya' foi a mais extraordinária espia da II Guerra Mundial e nunca foi apanhada!

Book Stories, 17.04.23

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Chegou esta semana às livrarias, pela Dom Quixote, o mais recente livro de Ben Macyintre que conta a história real da 'Agente Sonya', a mais extraordinária espia da II Guerra Mundial.

Através dos diários e de correspondência privada, o reputado historiador e jornalista britânico faz a biografia da única mulher que, durante décadas, sobreviveu e prosperou como espia num mundo de homens, mas que simultaneamente foi esposa, mãe de três filhos e coronel no exército vermelho.

Ursula Kuczynski (1907-2000), também conhecida como Ruth Werner, igualmente tratada por Agente Sonya, era especialista em comunicação por rádio, foi sabotadora, espiã de primeiro nível e escritora de grande sucesso na Grã-Bretanha no pós-guerra.

Por detrás da vida banal no campo inglês, recrutava físicos nucleares para construírem a bomba atómica para a União Soviética e dirigia algumas das operações de espionagem mais perigosas do século XX.

Perseguida por nazis, chineses, japoneses, o MI5, MI6 e o FBI, nunca foi apanhada.

'Amigos até ao fim' faz o retrato da espionagem à moda antiga

Book Stories, 13.04.23

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No seguimento da guerra do Iraque, o inglês Edward 'Ted' Mundy, filho de um major na reserva do antigo exército indiano, escritor falhado e guia turístico na Baviera, vê reaparecer o seu passado.

E o passado chega-lhe na pessoa de Sacha, o militante da Alemanha de Leste que ele encontrara nos finais dos anos 60 numa Berlim entregue à agitação revolucionária, e que tornou depois a ver no espelho embaciado dos espiões da Guerra Fria, para a montagem de uma operação de agente duplo.

Mas os tempos mudaram e a amizade dos dois, renovada em nome de um idealismo tornado obsoleto, vai ser minada pelas cínicas manobras de uma América mais imperialista do que nunca.

Com 'Amigos até ao fim', que já está disponível nas livrarias nacionais, John le Carré fez o epitáfio da espionagem à moda antiga e dos valores ultrapassados que estruturavam o universo dos agentes secretos.

Depois do 11 de Setembro, as "causas justas" perderam o seu valor quando a América de Bush impôs a todo o mundo a marcha forçada da sua autoglorificação triunfalista e hegemónica.

Lançando um olhar cruelmente céptico sobre as manobras maquiavélicas de uma América envolta na sua boa consciência, le Carré denuncia também a cega mesquinhez do homem e a sua mensagem desesperada perseguirá o leitor durante muito tempo após a leitura da última linha.

 

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