Richard Zimler encerra o díptico 'A Aldeia das Almas Desaparecidas'
Depois dos desesperados esforços para salvar a avó Flor do Fogo de Santo António que dizimava Salamanca, Isaaque Zarco regressa ao Porto, onde retoma o seu trabalho como assistente de alfaiate e participa ainda mais ativamente nos serviços da sinagoga clandestina da cidade. A pacatez dos seus dias, porém, é interrompida quando, já com dezassete anos, recebe uma carta da filha adotiva de Flor, Sálvia, informando-o de que a velha curandeira foi presa pelo Santo Ofício. Isaaque vê-se então mergulhar num mundo pérfido repleto de traições, que culminam no terrífico auto de fé de Madrid, de 1680. Pior do que tudo, fica a saber que, sob tortura, a velha curandeira denunciou outros dois amigos como judeus secretos. Será ele capaz de os salvar, correndo o risco de ser preso?
Richard Zimler encerra o díptico 'A Aldeia das Almas Desaparecidas' com o volume 'Aquilo que procuramos está sempre à nossa procura'.
A espera dos leitores terminou. Exatamente cinco meses volvidos sobre a publicação de 'A Aldeia das Almas Desaparecidas I – A floresta do avesso', Richard Zimler revela o segundo e último capítulo desta saga histórica a que dedicou tantos anos de investigação.
A 'Aldeia das Almas Desaparecidas II – Aquilo que procuramos está sempre à nossa procura' é um romance arrebatador, onde coexistem amor, traição, sacrifício e coragem.
Uma narrativa ímpar dos horrores da Inquisição, que eleva o autor ao pódio dos maiores contadores de histórias.
Para o protagonista Isaaque Zarco, agora com dezassete anos, nada voltará a ser igual. A busca de si mesmo, da sua individualidade, da sua fé e do seu lugar no mundo levam-no a entender algo importante: a certeza de que fez tudo o que estava ao seu alcance para honrar a breve vida que lhe foi concedida.
O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 30 de março. Antes disso, a 25 de março, a obra será apresentada em primeira mão numa sessão no âmbito do ciclo Porto de Encontro, a realizar pelas 17h00, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett (Porto).