Em 'A Morte Dela Fica-me Tão Bem' encontra amor, adultério e crime
'A Morte Dela Fica-me Tão Bem' marca o regresso de Miguel Viana Baptista à escrita, desta vez com a chancela Quetzal Editores e um romance elegante sobre amor, adultério, crime, classe média – e a tragicomédia do ciúme.
Disponível nas livrarias desde 20 de abril, terá sessão de lançamento a 11 de maio, às 18h30, na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, com apresentação de António José Teixeira.
Num fim de tarde de maio, Simão Sousa Santos, advogado conhecido pela sua experiência em casos de divórcio, recebe uma nova cliente, a dermatologista Carla Trancoso.
Simão é um homem de 50 anos, casado pela segunda vez, que pertence a uma sólida burguesia lisboeta. Tem uma paixão quase obsessiva pela escrita: da grande literatura, que consome vorazmente, à que ele próprio pratica, num registo íntimo, introspetivo e memorialista.
Contudo, o seu diário e a aparente estabilidade que se espera de alguém como o advogado Sousa Santos vão ser dramaticamente postos em causa pela aparição desta bela mulher perfumada de flor de laranjeira – Carla, uma ameaça raríssima.
O que começa por ser um lamento e um exercício literário transforma-se num policial, quando o seu autor se enreda num crime. Ou será ao contrário? São certamente um e outro.