Será o criminoso mais inteligente do que o próprio leitor?
Publicado originalmente em 1932, 'O Mistério da Cruz Egípcia' é um verdadeiro desafio intelectual. Com este título, Ellery Queen marcou aquela que se revelaria a época áurea do género policial
O 'Mistério da Cruz Egípcia', o quinto caso escrito por Ellery Queen e o sexto título deste autor na coleção 'Vampiro' da Livros do Brasil, é uma provocação às nossas capacidades de lógica e dedução. Exemplo clássico das histórias policiais, estamos perante uma das narrativas mais sombrias do universo Ellery Queen, conservando todo o enigma da intriga até às derradeiras linhas.
O próprio título é ilusório, como se constata na introdução da obra, pois nestas páginas "não há pirâmides, não há adagas cópticas numa meia-noite escura num assustador museu egípcio, não há fellahin, não há pessoas orientais de grande influência ou em altas posições".
Sobre a história pode dizer-se que o crime não escolhe calendário.
Na manhã do dia de Natal, na pacata vila de Arroyo, um corpo sem cabeça aparece crucificado num poste de sinalização.
Ellery Queen não consegue deixar de pensar que há uma estranha ligação entre a posição do morto e a forma da letra T, mas a sua lógica não será capaz de prever, meses passados, três novas mortes em circunstâncias idênticas.
Sem que surjam outras pistas, uma ligação aparente entre as vítimas, ou um motivo para os homicídios, o jovem detetive faz-se acompanhar do seu antigo mestre, o professor Yardley, numa caça ao homem por quatro estados americanos e que contará com o auxílio das polícias de Budapeste, Paris, Berlim e Viena.
Será o criminoso mais inteligente que o próprio leitor? Este é o desafio lançado por Ellery Queen.
O livro já está disponível nas livrarias.