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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

O que têm em comum Luísa Castel-Branco, motos e receitas?

Book Stories, 21.11.20

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O tempo da infância é diferente de todos os outros. É repleto de magia, de risos e lágrimas, de medos e desafios. Durante a infância, temos a certeza de que tudo vai ser possível e não sabemos que nunca mais voltaremos a sentir-nos assim. Sob a forma de emoções, e alimentando pensamentos, ficam memórias construídas com as coisas mais estranhas, como se de um edifício se tratasse ou um jardim desenhado com cuidado e desvelo. 

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O livro 'Quando Eu era Pequenina – Pensamentos e Emoções Sobre a Infância e a Memória', de Luísa Castel-Branco, que marca a entrada da autora para o catálogo da Contraponto, é o primeiro de uma trilogia dedicada à infância e às memórias, ao amor e aos filhos e ao envelhecimento e à morte com a autora a levar o leitor pela mão até à ruralidade dos arredores da Lisboa dos anos 50 e 60, uma realidade povoada de grandes árvores bravias, de gado pachorrento, de personagens estranhas, de bailaricos apaixonantes ou de mistérios familiares.

E à memória tanto nos vem o cheiro da terra molhada de quando íamos para a escola e o outono começava a aparecer devagarinho, como o toque daquele vestido de que tanto  gostávamos e que nos fazia sentir tão crescidas. Verdadeiro e corajoso, delicado e afetuoso, arrancado do fundo da alma, 'Quando Eu Era Pequenina', de Luísa Castel-Branco é uma obra preciosa, à qual nenhum coração sensível poderá ficar indiferente.

Com este livro de memórias, Luísa Castel-Branco e a Contraponto inauguram uma trilogia de cariz íntimo e pessoal dedicada à infância e às memórias, ao amor e aos filhos, e ao envelhecimento e à morte. 

Para os próximos dois anos, ficam prometidos O Amor é uma Invenção dos Pobres – Pensamentos e Emoções Sobre o Amor e os Filhos e Agora Que Falta Tão Pouco – Pensamentos e Emoções sobre o Envelhecimento e a Morte. 

 

 

Há sons inconfundíveis, que se distinguem com precisão, mesmo à distância. Assim são os motores das motorizadas portuguesas de cinquenta centímetros cúbicos, 50cc, que não existem sem a nostalgia de uma viagem ao passado. Ao delicioso arranque e roncar contínuo, umas vezes mais agudo, outras com o tom grave que a solenidade exige, alia-se o design único e singular das motos que marcam a época em que o país rural se industrializou. 

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'As Motos da Nossa Vida', com assinatura de Pedro Pinto, é a promessa dessa viagem alucinante a parte significativa da nossa História do século XX. Chega hoje às livrarias.

Com capa dura, um belíssimo papel Magno Satin de 150 gramas e inúmeras fotos e ilustrações, este livro resulta da paixão de uma vida dedicada às motorizadas em Portugal. Página a página, faz a história da idade de ouro das 50cc fabricadas em Portugal, desde os primeiros velocípedes a motor até à «moda da motorizada» e às corridas de velocidade.

À boleia de meninas como as V5 (SIS-Sachs), as Famel Zündapp (ah, as Famel-77!) e as Alma («o motor com menos oficina»), sem esquecer as memoráveis Pachancho Himalaia, Casal Carina, Dori Gó Gó, Fundador Fera, Vilar Cucciolo, Famel Foguete, as XF-17, a Macal Cross ou a Casal Boss, 'As Motos da Nossa Vida' revisita as pequenas e grandes fábricas que, um pouco por todo o país, inventaram e desenharam modelos, criando riqueza e emprego, exportando milhares de exemplares, antes de desaparecerem para nossa tristeza.

Com as rotações a disparar, esta é uma viagem sentimental a um tempo maravilhoso e cheio de velocidade.

"Fogo, a moto é linda!" – lembra-se disto? Pois agora mude ligeiramente a frase: "Fogo, o livro é lindo!" E é, seus aceleras.

 

 

A via para um mundo melhor e mais sustentável passa, em boa parte, por aquilo que comemos. Hoje em dia, a alimentação – ou a falta dela – levanta grandes dificuldades às pessoas e ao ambiente. A indústria alimentar é responsável por uma parte considerável da influência humana sobre o ambiente: da desflorestação à emissão de carbono e à produção de plástico. 

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O livro que a Arteplural publicou ontem mostra que é possível mudar o estado do mundo… um prato de cada vez.

"Se conseguirmos mudar as nossas práticas de produção alimentar e os nossos hábitos de consumo, a comida pode tornar-se a solução para um planeta saudável com pessoas saudáveis".

'Receitas para um Mundo Melhor', de Johan Rockström – com Victoria Bignet, Malin Landqvist e Gunhild Stordalen –, está repleto de dicas e receitas para uma alimentação saudável, sustentável e amiga do planeta. Os alimentos que colocamos no nosso prato são a decisão mais importante que podemos tomar em prol da nossa saúde e da saúde do nosso planeta.

Para os autores do livro, a diferença pode ser feita se todos adotarmos três simples medidas: comer mais alimentos de origem vegetal – não tem de se tornar vegetariano, basta reduzir o consumo de carne e optar por carne produzida localmente e em pastos; comer comida feita em casa – as refeições pré-feitas devoram energia, são embaladas excessivamente em plástico e costumam ter gordura, sal e açúcar em excesso; comer com moderação e não deitar comida fora – o facto de o mundo desperdiçar o equivalente a um terço de todos os alimentos que compra não é sustentável em termos morais, ambientais ou climáticos.

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