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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Comprar livros em segunda mão: reciclar ou poupar?

Book Stories, 27.11.20

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📸 StockSnap por Pixabay

Desde que entrei para a comunidade bookstagram que me apercebi que existe uma grande quantidade de contas nesta rede social que se dedicam à venda de livros em segunda mão.

Como tudo na vida, esta atividade tem os seus prós e os seus contras.

 

As vendas no Instagram e nas Feiras 

Na minha ótica, a grande vantagem desta prática é conseguirmos comprar livros com preços muito mais acessíveis. Todos nós sabemos que os livros em Portugal são bastante caros o que, eu considero, é uma das razões pelas quais se lê tão pouco. Por outro lado, também sei que as editoras e os autores precisam de ganhar dinheiro pois, tal como nós, também têm contas para pagar ao final do mês.

Ainda assim, confesso que há uma grande quantidade de livros que compro em segunda mão, seja online, seja em feiras.

Embora admita que desta forma as editoras e os autores perdem dinheiro, eu acredito que a perda não é total, pois já me aconteceu comprar um livro numa feira e/ou em plataformas online e depois ter gostado tanto que acabei por comprar mais obras daquele autor através dos canais oficiais. Se eu não tivesse comprado aquele livro em segunda mão seria pouco provável que viesse a arriscar gastar 17 euros num livro que não tinha a certeza se iria gostar ou não.

 

Quem vende os livros em segunda mão?

Do ponto de vista de quem os vende é mais difícil fazer uma leitura tão completa, até porque há, pelo menos, duas variantes: os que vendem os livros que têm em casa e os que vendem livros que não faço ideia onde é que os vão conseguir.

No primeiro caso eu própria já pensei em vender alguns livros que tenho aqui por casa e que, ou já li e não gostei e, por isso, não faço questão de os ter nas prateleiras, ou então foram livros que me foram oferecidos, mas pelos quais não nutro qualquer curiosidade.

Ainda não pus mãos à obra nesse sentido por duas razões: preguiça (confesso) e porque quando penso em fazê-lo lembro-me sempre que podia doar os livros (mas, por preguiça, também ainda não pesquisei por nenhuma instituição que esteja à procura de livros, por isso se souberem de alguma digam-me).

Quanto aos livros que são vendidos nas feiras – locais onde compro bastantes, admito – sempre me questionei onde é que aquelas pessoas os vão buscar. Já reparei, aliás, que os livros estão acomodados em caixas de cartão com os logótipos das editoras – alguém sabe como é que se processa este tipo de venda? Serão as editoras a ceder os livros a preços irrisórios para os conseguirem vender?

 

E o que preferem os leitores?

A somar a todas estas questões há ainda outra particularidade: e os leitores?

Há pessoas - como eu eu - que não se importam rigorosamente nada que um livro já tenha tido outro dono, desde, claro, que se encontre em bom estado, pois ninguém gosta de ter livros danificados.

Mas também há 'livrólicos' que preferem ser os primeiros a folhear as páginas para sentir aquele cheiro tão característico a páginas novas de livros.

Preferem livros novos ou não se importam de ter livros em segunda mão ou livros que não se sabe bem se são novos ou se já tiveram outros donos?

Qual é a vossa opinião sobre este tema?

 

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