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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

A crítica em 'Madame Bovary' valeu a Gustave Flaubert idas a tribunal

Book Stories, 18.03.23

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Em ‘Madame Bovary’, de Gustave Flaubert, encontramos uma história de esperança, de expetativas e de uma busca falhada por um amor que só existe nos livros ao mesmo tempo que somos confrontados com a realidade de uma sociedade burguesa do século XIX.

O autor começa por nos apresentar Charles Bovary, um médico que é casado, mas que acaba por se apaixonar pela filha de um seu paciente.

Um ano depois fica viúvo e então decide pedir a jovem Ema em casamento, que logo aceita, sonhando com a vida de casada que leu nos romances de que tanto gostava.

Porém, o casal muda-se para uma zona do interior e logo começam as deceções de Ema, cuja vontade era a de viver numa grande cidade. Esta vontade torna-se ainda mais vincada depois de ter sido convidada, juntamente com o marido, para um baile na mansão de um marquês.

Ema vê então tudo aquilo que quer ter: vestidos, bailes, criados, amigas da alta sociedade. Enfim, a jovem encontra numa realidade que não é a sua aquilo que sempre leu nos livros.

Ema e Charles eram como o dia e a noite: ele muito recatado, ela muito deslumbrada.

Esta é então a primeira crítica feita pelo autor, uma crítica profunda aos valores fúteis da burguesia do século XIX em que tudo o que importava era apenas e somente as aparências. O amor era algo perfeitamente dispensável – pelo menos, à primeira vista. E, no entanto, era com o amor que as jovens mulheres sonhavam.

Face a todo este descontentamento, Ema decide que precisa de emoção e paixão na sua vida, o que a leva a cometer adultério numa busca pelas emoções que tanto leu, mas que nunca vivenciou.

Este livro é um importante marco na literatura da época, pois afasta-se do romantismo e é um dos inauguradores do realismo literário.

As críticas à sociedade, aos valores que eram impostos à luz mas que eram deturpados à sombra, ao papel ditatorial da igreja valeram ao autor idas a tribunal.

Ema é uma mulher sonhadora sempre em busca de mais e mais, o que a leva a perder a pequena fortuna gastando o seu dinheiro e o do marido em futilidades e com os seus amantes.

O final é triste e trágico para ambos que não vão ser capazes de enfrentar, por um lado, as consequências dos seus atos, e, por outro, a cegueira provocada pelo amor e por uma personalidade paciente.

Quem também tem um final infeliz é Berta, a filha do casal.

 

✅ o retrato perfecionista de uma sociedade burguesa do século XIX

❌ descrições demasiado extensas

⭐ 4

 

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'O meu outro marido' é uma montanha-russa de emoções em forma de thriller

Book Stories, 13.03.23

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«Alguém está a tentar acusar-me de homicídio e não posso provar a minha inocência. Para isso, teria de revelar a verdade sobre o meu outro marido»


É a partir deste mote que os leitores são convidados a conhecer 'O meu outro marido', aquele que é o mais recente thriller de Dorothy Koomson, publicado pela Porto Editora a 9 de março.

No seu novo livro, a autora continua a demonstrar ter a perspicácia certa quando se trata de cativar leitores e mantê-los completamente envolvidos na história dos seus protagonistas.

A vida de Cleo Forsum é relatada numa altura em que ela decide afastar-se de tudo, inclusive do próprio marido, Wallace, na esperança de quebrar a ligação com um passado complicado. Mas algo inesperado acontece: sucede-se uma série de homicídios ao seu redor, e torna-se evidente que alguém está a tentar incriminá-la.

Cleo acredita saber o motivo desta súbita perseguição, mas revelá-lo significaria também revelar algo sobre si – uma verdade que se tem esforçado incansavelmente por esconder...

Dorothy Koomson escreve desde os 13 anos e a partir daí nunca mais parou, sendo hoje uma das figuras literárias afro-britânicas mais influentes no Reino Unido.

Alcançou o seu maior sucesso com 'A filha da minha melhor amiga', livro publicado pela primeira vez em Portugal pela Porto Editora em 2006, tendo completado em 2019, a sua 20.ª edição.

Autora do podcast The Happy Author, um espaço que afirma ter criado para os seus leitores, mas acima de tudo para todos aqueles que são ou pretendem ser autores, promete ainda ter muito para oferecer ao mundo literário.

 

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Já pensaste em ter a 'vida que mereces'?

Book Stories, 24.02.23

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'És Mais do Que Aquilo Que Pensas', de Kimberly Snyder, mostra ao leitor como encontrar a sua verdadeira natureza, abdicando do seu ego, para se tornar na sua melhor versão.

Este livro, editado em Portugal pela Pergaminho, foca-se sobretudo em como o funcionamento da nossa mente está ligado ao nosso bem-estar.

Através das dicas e estratégias práticas fornecidas pela autora é possível encontrar uma abordagem pacífica e próspera para aplicar em todas as áreas da vida.

Adicionalmente, ao lermos as suas meditações, ensinamentos e palavras poderosas, percebemos que podemos ter a vida e a iluminação que merecemos.

É uma questão de explorarmos os benefícios da meditação por forma a alcançar o crescimento espiritual e conectarmo-nos com a beleza da natureza.

Um livro simples e encantador para quem quer construir uma relação de amor consigo próprio e com o mundo que o rodeia.

 

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'Os Segredos de Juvenal Papisco', um padre que sucumbe sem pudor aos prazeres da vida

Book Stories, 23.02.23

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Chegou hoje às livrarias 'Os segredos de Juvenal Papisco', o romance de estreia de Bruno Paixão que venceu a II edição do Prémio Literário Luís Miguel Rocha. Escrita num local inusitado, uma carruagem de comboio estacionada numa quinta nos arredores de Coimbra, esta é uma obra fortemente influenciada pelo realismo mágico sul-americano e que procura fazer uma crítica social da contemporaneidade.

Centrado na personagem de Juvenal Papisco, um padre a quem o hábito nem sempre assenta bem – sendo tão capaz de gestos de bondade e elevado sentido de justiça como de maldade ou cinismo –, este romance recheado de ironia decorre num tempo indefinido e local imaginado, Orão, onde as tramas, os pequenos poderes, os vícios, as superstições ou a força dos mexericos poderão recordar ao leitor a sua rua, a sua vila, a sua cidade ou até o seu país.

Orão é um lugar de sangue quente, cheio de superstições, habitado por personagens memoráveis como a benzedeira Xêpa Alma, o corrupto alcaide Heitor Raimundo ou o diligente boticário Zaqueu Soeiro.

Destaca-se, entre eles, Juvenal Papisco, um padre de temperamento espontâneo e cru que sucumbe sem pudor aos prazeres e às imperfeições e que não suporta as injustiças que se perpetuam em Orão, avivadas pelo predomínio dos senhores de sempre.

Quando o jornal clandestino A Trama acusa Ismael Macho de andar metido com a mulher de outro, todos temem uma desgraça, e Ismael acaba mesmo por morrer durante a procissão da Virgem Santíssima, em circunstâncias estranhas. Todos as suspeitas recaem sobre o marido enganado, mas este nem à força de porrada admite a autoria do crime, para desespero do coronel Moniz.

'Os segredos de Juvenal Papisco' é um romance de estreia memorável, que com uma fina ironia e um apurado sentido caricatural se apresenta como uma metáfora social, expondo a traição, a urdidura política, as fraquezas da justiça, o espaço conjugal como campo de sonhos e de utopias e as mezinhas respondendo ao que a medicina não pode.

Aquando da entrega do Prémio Literário Luís Miguel Rocha, o júri fez a Bruno Paixão um rasgado elogio assinado por Vergílio Alberto Vieira: "Este primeiro romance de um escritor de consolidados recursos literários e que excede expectativas no panorama das Letras Portuguesas deste início de século. Romance emergente, no mais autêntico sentido da palavra, 'Os segredos de Juvenal Papisco', de Bruno Paixão, abre, em toda a linha, um capítulo de excelência no quadro da literatura contemporânea". 

Depois de uma pré-apresentação no Festival Correntes d’Escritas, onde o livro foi dado a conhecer pela primeira vez, ainda antes de chegar às livrarias, Bruno Paixão vai dar início a uma tour por algumas cidades do país para apresentar 'Os Segredos de Juvenal Papisco'. A primeira é Coimbra, domingo, dia 26, onde os mais de 400 lugares do Convento São Francisco já estão esgotados, seguindo-se Viseu, a 18 de março, nova data em Coimbra, a 24, Aveiro, no dia 25, Viana do Castelo a 16 de abril e outras datas e locais ainda a anunciar.

 

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Conheça a história de seis mulheres que se arriscaram para estar na linha da frente da II Guerra Mundial

Book Stories, 22.02.23

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A Casa das Letras editou ontem, 21 de fevereiro, 'As Enviadas Especiais', biografia de seis mulheres extraordinárias que estiveram na linha da frente na II Guerra Mundial.

Entre 1939-1945, os jornalistas cobriam os acontecimentos no teatro das operações e as poucas mulheres que por lá andavam travavam também a sua própria batalha.

Lutavam pelo direito a trabalhar em igualdade de condições com os homens e serviam-se de doses invulgares de bravura, determinação e criatividade para vencer restrições e combater preconceitos.

'As Enviadas Especiais' conta as histórias heróicas e recheadas de peripécias de seis dessas extraordinárias pioneiras:

  • Martha Gellhorn conseguiu a ‘cacha’ do Dia D – foi a única mulher a desembarcar em Omaha Beach disfarçada de enfermeira - para grande irritação do marido, o escritor Ernest Hemingway, depois de viajar clandestina num navio da Cruz Vermelha. Tal como quando foi dos primeiros jornalistas a entrar num campo de extermínio nazi.
  • Lee Miller foi uma deslumbrante modelo da Vogue que se tornou correspondente de guerra e fez questão de conhecer o apartamento de Hitler em Munique após a derrota germânica.
  • Sigrid Schultz escondeu a ascendência judia, arriscando a própria vida, para denunciar as atrocidades nazis, fazendo reportagens na Alemanha e denunciando ao mundo os planos do III Reich.
  • Virginia Cowles foi uma jornalista cor-de rosa que percorreu os campos de batalha da Guerra Civil de Espanha
  • Clare Hollingworth acabou por ser a autora do 'furo do século' depois de noticiar em primeira mão o início da guerra na fronteira da Alemanha com a Polónia.
  • Helen Kirkpatrick esteve nos bombardeamentos de Londres, na invasão de Itália e na libertação de Paris, tendo sido a primeira repórter a conseguir os mesmos direitos que os homens numa zona de combate controlada pelos Aliados.

Entre relatos de uma época trágica e episódios mundanos, envolvendo paixões amorosas, encontros com celebridades e outros reflexos da normalidade possível numa Europa virada do avesso, este é um retrato simultaneamente dramático e colorido de seis mulheres corajosas que, contra todas as convenções, arriscaram a vida para testemunhar o conflito mais devastador do século XX.

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'O Dever de Deslumbrar': a biografia da musa portuguesa da poesia

Book Stories, 17.02.23

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A Contraponto publica, em março, 'O Dever de Deslumbrar – Biografia de Natália Correia', de Filipa Martins, o quinto volume da coleção de Biografias de Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea.

A obra chega às livrarias a 16 de março, uma data simbólica, uma vez que nesse dia se cumprem 30 anos sobre a morte de uma das mais carismáticas e fascinantes poetisas portuguesas, e no ano em que se assinala o seu centenário.

Hoje, dia 17 de fevereiro, Filipa Martins estará no Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, numa sessão de pré-lançamento desta obra, que resulta de uma investigação de seis anos e revela muitos factos
desconhecidos e até polémicos da vida da escritora. Contará com a apresentação de João Gobern e leituras de Ana Celeste Ferreira, numa sessão marcada para as 19h30, no Cine-Teatro Garrett – Sala de Ensaios.

Filipa Martins é uma das mais talentosas vozes da nova literatura portuguesa e esta biografia demonstra-o muito bem, sem deixar margem para dúvidas.

'O Dever de Deslumbrar' terá também apresentações em Lisboa, Açores e Porto, entre outras localidades a anunciar oportunamente.

 

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O Afonso Catalão (e o Nuno Nepomuceno) nunca desilude! Mais uma grande história

Book Stories, 16.02.23

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Descobri o Nuno Nepomuceno durante o confinamento a que fomos obrigados na sequência da pandemia por covid-19. Vi uma promoção e comprei três livros da série Professor Catalão – ‘Pecados Santos’ (review), ‘A Última Ceia’ (review) e ‘A Morte do Papa’ (review).

Já estava a ler ‘A Última Ceia’ quando descobri que, afinal, a saga começava com ‘A Célula Adormecida’!!!

Bom, li os três livros e só depois adquiri o primeiro da série. É sempre melhor ler os livros por ordem, mas não o ter feito neste caso não afetou de forma nenhuma a minha compreensão da série e do professor.

O livro ‘A Célula Adormecida’ é muito parecido com o ‘Pecados Santos’ e, por isso, é dos meus preferidos do autor.

A trama está muito bem articulada, capaz de nos deixar agarrados ao livro, mas o que mais gostei foi o tema: o terrorismo do Estado Islâmico.

Trata-se de um tema muito atual e, no entanto, foi a primeira vez que li um livro que abordasse a questão de uma forma ficcionada (se calhar eu é que andei distraída e mais autores o fizeram). A questão dos migrantes também é um dos temas centrais, mas faltou-me o outro lado da questão: e as pessoas que não vêm por bem? E as pessoas que se infiltram entre os pobres desesperados apenas para chegar à Europa e destilar ódio e ceifar vidas?

Ainda assim, a história é muito boa e a escrita também muito simples. Aliás, o que me tornou fã do autor é a forma simples como ele consegue explicar assuntos tão difíceis e delicados como o islamismo (neste livro) e o judaísmo (‘Pecados Santos’).

Nuno Nepomuceno tem esta capacidade de absorver informação e vertê-la nas suas páginas de uma forma simples, fácil e direta, capaz de ser entendida por toda e qualquer pessoa. A isto soma-se ainda a extraordinária capacidade imaginativa de construção de uma história em que os percursos de várias personagens se cruzam sem nunca se atropelarem o que, naturalmente, acaba por surpreender o leitor pela positiva.

Este autor português contemporâneo é, certamente, um dos meus preferidos!

 

📖

a ‘aula’ de islamismo que nos é dada,  a trama que é construída com várias personagens sem atropelos

a não exploração de todos as dimensões das migrações no Mediterrâneo

⭐ 4

 

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Pura diversão com 'A Defensora do Oculto'

Book Stories, 09.09.20

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'A Defensora do Oculto' é o primeiro livro publicado por Andreia Ramos, uma jovem portuguesa de 24 anos. A obra, da Chiado Books, foi publicada em julho do ano passado e está à venda por, sensivelmente, 16 euros. O segundo volume da saga é publicado este mês.

 

Sinopse:

Chelsea Burke aparentava ter uma vida completamente normal: a sua aselhice e a capacidade inata de nunca chegar a horas a nada faziam parte do seu charme natural. Mas, no momento em que encontrou aquele pingente roxo abandonado no chão, tudo mudou para sempre.

Agora, a bela ruiva de caracóis longos terá de aprender a lutar e saber mais sobre a história da Luz e da Escuridão para poder sobreviver, abraçar o seu destino e recuperar a glória e a memória de outros tempos.

Entre um amor escondido e seres assustadores, a questão que se coloca é: como irá esta rapariga desastrada e assustadiça assumir o seu papel enquanto Guerreira Defensora contra o Oculto... ao mesmo tempo que evita chumbar a Inglês?

 

Opinião:

Comecei a ler este livro com algumas reservas, pois não é um género literário que me atraia.

No entanto, não posso dizer que me tenha desiludido. Antes pelo contrário: divertiu-me imenso.

Com as primeiras páginas fiz logo uma ligação à saga 'Crepúsculo': a miúda desajeitada que conhece um rapaz lindo na escola. O facto de a casa da Chelsea ser à beira de um bosque também me fez recuar uns bons anos no tempo para regressar a Forks e à casa da Bella.

Mas logo a saga de Stephenie Meyer ficou para trás. Assim que li a primeira transformação da Chelsea na Defensora do Oculto a minha mente transportou-me para… 'As Navegantes da Lua'. A cereja no topo do meu bolo era se Chelsea tivesse uma frase-chave, como tinha a Bani, algo do género “em nome do oculto, vou castigar-te”.

E isto não foi tudo. Tal como n’As Navegantes da Lua', aqui também há um Mascarado que aparece sempre para salvar a indefesa heroína.

O que me diverti com esta leitura.

À parte das semelhanças com a série infantil que foi transmitida em Portugal nos anos 90 (e creio que repetida posteriormente), o livro está bem escrito. Nota-se que é a primeira obra publicada da autora, pois existe uma utilização de ‘muletas literárias’ que só a experiência ajuda a contorná-las.

A escrita é simples, tanto que me pareceu um livro dirigido ao público juvenil, pese embora o género fantasia não seja um exclusivo deste tipo de público. Mas este aspeto não é necessariamente mau, nem bom. É o que é.

A história, também ela simples, envolve, especialmente nas páginas mais finais em que acontece um embate cujo final é, por um lado esperado, porque a Chelsea é a heroína da história e, por isso, não poderia terminar de outra forma, por outro lado é desafiante para a própria autora, na medida em que me deixou a pensar como será a continuação desta história.

Não é o melhor livro que eu já li, nem a história mais interessante que já me passou pelos olhos. No entanto, é um livro escrito com convicção e – arrisco dizer – com o coração.

Mais importante do que a construção e a capacidade de escrita da Andreia é a mensagem subjacente nesta história: a coragem, o sacrifício, o preconceito.

 

Ela sabia que não prestava para ser a Defensora do Oculto.  Qualquer pessoa seria melhor do que ela para esse feito. E, por isso, Chelsea não percebia por que razão o pingente a tinha escolhido

 

Tendemos, enquanto seres humanos, a não (querer) ver o sacrifício das pessoas para serem o que são, para fazerem o que fazem. Tendemos a acreditar que 'aquela' pessoa, por ser o que é e por ter o que tem, 'nasceu com os olhos virados para a lua', como se tudo fosse obra do simples mero acaso.

Mas não. As pessoas (a larga maioria) esforçam-se diariamente para serem melhores, para agradar à comunidade que nem imagina o esforço que existe por trás da pessoa que veem, da pessoa que ouvem.

Em suma, 'A Defensora do Oculto' é um livro que se lê rapidamente porque a escrita não dificulta e a narrativa flui.

Com isto resta-me dizer que lerei a continuação desta saga com a esperança de que haja um update na forma de escrever da autora para subirmos ao próximo nível.

 

📖

☝️ Pontos Positivosescrita simples, história fácil, bom para desanuviar a mente, mensagem bonita

👇 Pontos Negativos: escrita demasiado simples, o que torna a obra um pouco simplista.

⭐ Avaliação: 3 estrelas

 

 

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