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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Aprenda a 'Dar a volta ao texto'

Book Stories, 21.05.23

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Mensagens, emails, relatórios, publicações nas redes sociais, apresentações ou discursos.

Estas são apenas algumas das infindáveis situações do quotidiano em que qualquer pessoa recorre à escrita. Mas será que o faz de forma eficaz, impactante e ajustada aos objetivos?

Foi por fazer demasiadas vezes esta questão que Martim Mariano decidiu escrever 'Dar a volta ao texto', um guia prático de copywriting e criação de conteúdos, disponível a partir de 4 de maio, com chancela Ideias de Ler.

Num registo simples e prático, 'Dar a volta ao texto' conduz os leitores entre conceitos e conhecimentos fundamentais para quem escreve, de forma amadora ou profissional, e, com dezenas de exemplos, regras, técnicas e exercícios, pretende provar a todos que escrever não tem de ser difícil.

Num período em que softwares como o ChatGPT ameaçam tornar obsoleto o trabalho de copywriter, Martim Mariano não se mostra assustado, mas sim entusiasmado, e dedica algumas páginas à relação entre a Inteligência Artificial e a escrita, acreditando que esta é uma ferramenta poderosíssima, que pode ser muito útil para os escritores, mas que não os substituirá por completo.

 

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Circuncisões, coroações e outras tradições: o que sabemos, afinal, sobre o 'Ritual' dos humanos?

Book Stories, 20.05.23

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Como explicar as circuncisões? E o caminhar sobre brasas? Ou o beijar os dados antes de os lançar? Qual a razão para tantas estranhas tradições persistirem na era da ciência e da tecnologia? E o que impele os seres humanos a empregarem uma tão grande parte do seu tempo – que poderiam usar para ganhar dinheiro, socializar, ou estar com a família – nestes fenómenos?

Praticados por todos e cada um de nós, e fundamentais para todas as nossas instituições sociais, os rituais constituíram, durante anos, um dos grandes mistérios do comportamento humano.

Mas agora, e pela primeira vez, uma ciência do ritual interdisciplinar permite que percebamos que estas práticas, aparentemente bizarras ou fúteis, estão muitíssimo imbuídas de sentido e importância – como tão bem nos demonstra o antropólogo e cientista cognitivo Dimitris Xygalatas em 'Ritual', magnífica investigação que a Temas e Debates fez chegar às livrarias.

O ritual está profundamente enraizado na nossa história evolutiva. De facto, é tão antigo como a nossa própria espécie.

Do bater na madeira até ao sussurro de orações, das celebrações do Ano Novo até às tomadas de posse presidenciais, o ritual permeia todos os aspetos importantes das nossas vidas privadas e públicas. E, quer seja praticado num contexto religioso ou secular, é uma das mais especiais de todas as atividades humanas.

Durante duas décadas, o professor de Antropologia e Ciências Psicológicas na Universidade de Connecticut Dimitris Xygalatas visitou comunidades nos quatro cantos do planeta, realizou centenas de entrevistas e assistiu a alguns dos mais macabros ritos de passagem para investigar uma das práticas mais antigas e enigmáticas da cultura humana.

Neste livro brilhante, conduz-nos através de um conjunto de vastíssimas descobertas científicas, que revelam os funcionamentos internos dos rituais e as importantes funções que desempenham para os indivíduos e as suas comunidades.

 

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O Natal é quando o homem quiser e o crime também! Já leu 'Crime no Expresso de Natal'?

Book Stories, 19.05.23

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A Guerra e Paz traz-nos 'Crime no Expresso de Natal', um thriller inspirado nas obras da famosíssima Agatha Christie.

Na véspera de Natal, o comboio nocturno para as Terras Altas da Escócia descarrila, juntamente com os planos festivos dos seus passageiros.

O comboio está preso na neve no meio do nada e há um assassino em série à solta entre as carruagens. Quem dorme no comboio nocturno pode nunca mais acordar!

 

Conseguirá Roz Parker, uma antiga inspectora da Polícia Metropolitana de Londres, encontrar o assassino antes que ele ataque de novo?

Terá de ler a obra de Alexandra Benedict para descobrir!

 

No Dia Internacional dos Museus, eis algumas histórias que se desenrolam... em museus

Book Stories, 18.05.23

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Hoje assinala-se o Dia Internacional dos Museus e, por isso, deixo-vos algumas sugestões de livros cujas histórias se passam exatamente em museus. Poderão encontrar livros infantis, romances e até uma antologia!

 

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'A Dama Roubada'

Conta a história de um grupo de funcionários do Museu do Louvre que faz de tudo para proteger as obras de arte dos nazis que invadiram Paris na 2ª Guerra Mundial.

 

 

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'Os viajantes e o livro dos museus'

É uma antologia que recolhe e sistematiza textos, escritos quase sempre em língua inglesa, francesa ou castelhana, que foram escritos ao longo dos séculos XVIII e XIX por numerosos viajantes estrangeiros que relataram as suas visitas às colecções e museus de Portugal.

 

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'Era uma vez no museu'

Trata-se de um livro infantil no qual as personagens principais são algumas das peças em exposição no museu. No livro, elas ganham vida, revelam valores e emoções. O objetivo é o de dizer às crianças que, ao contrário do que lhes possa parecer, há vida nos museus.

 

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'O Museu'

É também um livro dirigido aos mais novos e conta-nos a história de uma menina que dança e rodopia pelas salas de um museu. Cada obra de arte provoca algo de novo dentro de si: divertimento, curiosidade, alegria, inspiração. Quando se encontra diante de um quadro em branco é levada a criar e a expressar-se - que é o maior sentimento de todos.

 

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'Espanto e encantamento'

Alois Vogel trabalha como vigilante do Museu dos Expressionistas de Coblença. Depois de 25 anos como funcionário, começa a escrever as suas memórias nas quais fala sobre os visitantes do museu e as vidas que lhes inventa, sobre os colegas, os mestres do expressionismo, a cerveja - e a solidão.

 

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'Os crimes inocentes'

Um homem aparece assassinado no salão principal do Museu dos Coches de Lisboa, com uma lança atravessada no ventre. Ao longo dos dias seguintes, morrem misteriosamente mais pessoas. Trata-se de uma obra que percorre os lugares mais emblemáticos de Lisboa e oferece uma visão irónica dos bastidores da cultura, dos seus jogos e guerras.

 

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O agente secreto Sam Capra está de regresso em 'A Dança da Traição'

Book Stories, 17.05.23

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A Porto Editora publica, já amanhã, 'A Dança da Traição', o novo thriller de Jeff Abbott. É o regresso do agente secreto Sam Capra, herói relutante há muito "fora do ativo".

"Pode ser um desafio regressar a uma série após uma pausa de cinco anos, mas eu queria mesmo voltar ao misterioso mundo de Sam Capra", confessa Jeff Abbott. 

Em 'A Dança da Traição', o autor faz a ação avançar dez anos desde a última vez que lemos sobre o incansável agente secreto, para que o filho de Capra seja agora adolescente e uma personagem ativa no enredo.

Sam Capra e o filho de treze anos, Daniel, desfrutam de uma vida tranquila em Austin, de onde Sam continua a administrar a sua rede de bares e clubes noturnos.

Secretamente, porém, Sam trabalha para a agência de espionagem mais sigilosa dos EUA, conhecida como Secção K, enquanto tenta parecer um típico pai suburbano.

Um dia, é abordado por um colega, que lhe faz uma revelação incrível: Markus Bolt desapareceu. Bolt é o traidor por definição, responsável por denunciar nomes de agentes aliados dos EUA e segredos militares aos russos.

Há décadas que vive exilado em Moscovo, de onde parece ter agora fugido para parte incerta e sem razão aparente. Sam é encarregado de vigiar Amanda, a filha que Bolt abandonou nos EUA, e determinar se ela conhece o paradeiro atual do pai.

O objetivo é encontrar o traidor antes dos seus ferozes perseguidores e ajudar à sua captura. No entanto, à medida que a busca se vai intensificando, Sam é forçado a envolver-se mais do que o planeado, não só para proteger Amanda, como para enfrentar um crescendo de ameaças – uma das quais pode mudar a sua vida e a do filho para sempre.

"Guarda os teus segredos. Guarda-os bem guardados. Poderão acabar por ser tudo aquilo que tens", avisam-no às tantas!

 

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Ser 'Contra a Corrente' é ter a liberdade e o direito a pensar

Book Stories, 16.05.23

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Contra a Corrente’ de Roger Scruton é um livro muito interessante por quem se interessa por política no geral. Esta compilação de textos escritos pelo autor ao longo das últimas décadas dá-nos um enquadramento global da política e, especialmente, é um retrato muito fidedigno do posicionamento dos partidos ao longo dos anos, seja os partidos de direita ou de esquerda.

Conservador e de direita, Roger Scruton é considerado o melhor pensador britânico desde Edmundo Burke e até foi nomeado Cavaleiro pela Rainha Isabel II.

O livro está dividido em 10 partes – ‘Quem sou eu?’, ‘Quem somos nós?’, Porque é que a esquerda nunca tem razão’, ‘Sugestões de um infinito’, ‘O fim da educação’, ‘Filosofia fraudulenta’, ‘O Ocidente e o resto’, ‘Direitos animais, política de púlpito e sexo’ e ‘Annus horribilis e últimas palavras’ – e em cada parte podemos ler vários artigos de opinião do autor sobre o tema em apreço.

Gostei especialmente de ler o texto ‘O significado de Margaret Thatcher’, inserido na segunda parte, porque é uma mulher que admiro pela força que teve enquanto política, tendo tido a coragem de, numa época em que a política era totalmente dominada por homens, conseguir ser eleita primeira-ministra do Reino Unido e implementar as medidas urgentes e necessárias ao desenvolvimento do país.

Sobre a ‘Dama de Ferro’, Roger Scruton escreve que “Margarete Tatcher teve o descaramento de declarar o seu compromisso com a economia de mercado, a iniciativa privada, a liberdade do indivíduo, a soberania nacional e o Estado de direito”, o que levou a muitas críticas e pequenos ódios oriundos da Esquerda.

A mesma esquerda, aliás, para quem o “patriotismo se tornou numa palavra suja, mais ou menos sinónimo de racismo” e, nesta senda, Scruton deixa também uma crítica à Direita a cujos políticos “nada pareceu importar, exceto a pressa de fazer parte da nova Europa”.

E foi por isso, entende o escritor, que o “interesse nacional fora substituído por interesses específicos: dos sindicatos, dos aparelhos e dos capitães da indústria”.

Scruton atira também na direção dos partidos socialistas que pululam por toda o mundo, frisando que a “sociedade é composta por pessoas que se associam livremente e formam comunidades de interesses que os socialistas não têm o direito de controlar nem nenhuma autoridade para sujeitas às suas obsessões”.

Além dos escritos sobre Margaret Thatcher, também a questão da cultura e da educação foi o que mais me cativou no livro.

Como já referi aqui no blog (ler aqui), preocupa-me a apropriação que a chamada cultura woke está a fazer da sociedade ao censurar livros e autores, ao querer reescrever a história secular dos países, ao querer impor uma pseudo-cultura onde apenas predomina a intransigência mascarada de uma falsa defesa e procura pela igualdade de todos.

Roger Scruton refere, e bem, que a “sociedade não pode degenerar ao ponto de só o vício ter seguidores”. É preciso que a sociedade se instrua e se interesse por assuntos fundamentais, como são a economia, a política, a cultura. Mas o que vemos hoje em dia, em especial nas camadas mais jovens que são, na verdade, o nosso futuro, é um total desprendimento destas questões em prol de uma obsessão pelas redes sociais, que é o mesmo que dizer pelos ‘likes’ e pelo número de seguidores. Ou não fosse esta a geração dos autointitulados influencers!

A educação moderna visa ser inclusiva e isso significa não parecer muito certo de nada, não vão as pessoas que não compartilham as nossas convicções sentir-se pouco à vontade

Esta frase diz muito do que considero ser o nível de intolerância que existe atualmente. Todos gritam ‘liberdade’ e ‘direito à liberdade de expressão’, seja ela de que natureza for. No entanto, quando alguém exprime uma opinião contrária ao que é tido como certo e acertado, essa pessoa é ofendida, desprezada e cancelada.

Tal como referi há pouco são aqueles que mais apregoam a liberdade e a igualdade os que mais atropelos lhes fazem com querelas constantes. Concordo com Scruton quando escreve que a “nova cultura diz-nos que devemos sempre ofender-nos se pudermos”.

Recomendo a leitura deste livro para quem gosta de pensar e refletir e para quem não gosta de ser diminuído na sua liberdade de opinião, de expressão e de associação cívica ou partidária.

E, em minha defesa, cabe-me dizer que não concordei com tudo o que li neste livro. Mas é a isso que chamamos liberdade e respeito: liberdade para escolher não ler e respeito por quem tem opiniões diferentes das minhas. Certo?

 

✅ A forma como o livro nos obriga a pensar e refletir temas importantes

❌ Alguns textos dizem respeito a, por exemplo, a República Checa, o que não me cativou, uma vez que não é um tema que me suscite curiosidade

⭐ 4

'Confiança' vence Pulitzer de Ficção

Book Stories, 15.05.23

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'Confiança', do autor argentino radicado nos EUA, Hernán Díaz e publicado em Portugal pela Livros do Brasil, foi galardoado com o prémio Pulitzer de Ficção atribuído pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

O júri do prémio descreveu 'Confiança' como um "romance fascinante, ambientado numa América de outros tempos, que explora família, riqueza e ambição através de narrativas interligadas, assumindo diferentes estilos literários. Uma análise complexa sobre amor e poder num país onde o capitalismo é rei".

Também vencedor do Prémio Kirkus 2022, 'Confiança' é um tratado sobre o poder da ficção, cuja construção narrativa surpreende pelo engenho.

Selecionado para o Prémio Booker 2022 e eleito um dos 10 livros do ano para publicações como The New York Times, The Washington Post e TIME – e também na lista das leituras favoritas de Barack Obama em 2022 –, a obra questiona os valores e as ações de um mundo, o financeiro, onde o engano e a ilusão são uma moeda de troca comum.

A história, que se passa na Nova Iorque dos ruidosos e efervescentes anos de 1920, está a ser adaptada a série da HBO, com produção e interpretação da atriz Kate Winslet.

Benjamin, um magnata de Wall Street, e Helen Rask, filha de excêntricos aristocratas ascenderam juntos ao topo de um mundo de aparente riqueza infinita, mesmo quando os excessos da especulação fazem ruir tudo à sua volta.

Mas a que custo se construiu esta fortuna? É este o mistério no centro de Obrigações, um romance lançado em 1937 e lido amplamente pela comunidade nova-iorquina. Contudo, sobre esta história de privilégio e engano existem outras versões.

'Confiança' põe em confronto diferentes narrativas, e questiona, através da perspetiva de uma mulher, a divisão entre factos e ficção. Romance imersivo, brilhante puzzle literário, conduz o leitor por uma busca que se estende ao longo do século, lançando luz sobre a ilusão que por vezes está no centro das relações, sobre a força do capital capaz de distorcer a realidade e a facilidade com que o poder manipula a verdade.

 

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Quem tem mais culpa: o homem que mata ou o que o deixa matar?

Book Stories, 14.05.23

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"Matei a minha mulher. Não fiz de propósito, mas é daquelas coisas que, depois de feitas, já não deixam volta a dar"

 

É com este verbo e com este possessivo, ambos na mesma frase, que começa o texto de uma das grandes novidades da Bertrand Editora para o mês de maio.

Tendo como pano de fundo um Portugal nas sombras, e através das possibilidades que só a ficção literária oferece, Ana Bárbara Pedrosa, uma das mais inovadoras vozes da literatura portuguesa contemporânea, narra, em 'Amor estragado', uma história sobre a família enquanto território a proteger, a inveja, o desgosto, o vício e a culpa – do homem que mata e de quem não o impede.

Numa terra do Minho onde toda a gente se conhece, "uma fenda longa num vale em vários tons de verde onde a água corre debaixo de cada pedra", a história conta-se pela voz de dois de quatro irmãos: Manel, o mais velho, que casou porque faltava ele casar e Ema era uma aposta fácil; e Zé, um amor, um ofício, uma família como deve ser e a figura da sensatez. 

Um cresceu, bebeu, meteu a vida num buraco, humilhou, bateu e matou. O outro percebeu o que era evidente desde o primeiro instante. Mas como se adivinha qual será o instante final?

Depois de 'Lisboa, chão sagrado' e de 'Palavra do Senhor', Ana Bárbara Pedrosa regressa ao território do romance com uma narrativa de prosa ágil e desarmante – sobre o amor que se estraga, o amor que nunca existiu e o irrecuperável.

Conheça Julieta, a mulher que nasceu no Faial e viveu 100 anos!

Book Stories, 13.05.23

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Julieta, a protagonista de 'A Boneca Despida', até podia ser uma mulher anónima, não fosse o facto de ter vivido cem anos. Cresceu sem mãe e longe do pai, junto de uma avó violenta que a escravizou. Não a deixaram prosseguir os estudos. Não lhe ensinaram os factos da vida. Casou sem paixão, teve filhos que amou e por quem sofreu de insondáveis maneiras. Acabou num lar, sozinha, como tantas outras.

Do seu nascimento na ilha do Faial à pequena infância passada em Macau; dos tempos num colégio interno em Hong Kong ao regresso definitivo a Lisboa; da obediência à avó à sujeição ao papel de esposa e mãe; a história fascinante de Julieta (e a da sua boneca de bisque) é também a da mulher portuguesa ao lon­go dos anos cinzentos da ditadura, sempre contando os centavos, abdicando dos sonhos em favor da família, calando dúvidas e frustrações e passando por cima de sucessivos desgostos.

A 'Boneca Despida', da autoria de Paulo M. Morais, finalista do Prémio LeYa 2022, é também o registo absolutamente notável da história da vida privada de um país que, no lapso de um século, participou em guerras e con­flitos, viu partir a sua gente, instalou-se nos subúrbios, virou do avesso regimes políticos, fez-se europeu, esqueceu os seus velhos, conheceu momentos de luz e sombra.

 

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Uma 'Última Vida' cheia de poesia

Book Stories, 12.05.23

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A Dom Quixote traz-nos mais um livro de poesia, desta feita da autoria de Fernando Pinto do Amaral. 

'Última Vida' é um livro em que o poeta retoma o seu lirismo de tons melancólicos, numa evolução que leva mais longe os caminhos encetados n’ 'O Terceiro Vértice' (2019).

Tal como esse livro, 'Última Vida' divide-se em três partes: a primeira constituída por sonetos; a segunda por uma não-carta-de-amor em sete estâncias; e a terceira por poemas que parecem dar-nos o retrato de um espírito ou de um planeta feitos de sombras, em vésperas de um «fim do mundo» anunciado.