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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Chegou a mais recente Tentação de Loretta Chase

Book Stories, 09.04.23

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'Mil e uma noites de tentação' já chegou às livrarias portuguesas com a chancela da Chá das Cinco.

Um ano depois do 'Escândalo em Veneza', Loretta Chase traz-nos agora a história de Zoe, uma jovem que regressa a Londres com a reputação destruída depois de ter passado doze anos no exótico Oriente, onde aprendeu todas as artes da sedução. 

Ela conhece tudo aquilo que uma jovem respeitável não deve saber e ignora as regras mais básicas da sociedade londrina. Estar na sua companhia é um escândalo e um perigo para as jovens inocentes… a não ser que possa recuperar a respeitabilidade perdida.

Lucien de Grey, Duque de Marchmont, tem uma reputação invejável. Sedutor nato e com uma riqueza considerável, o seu encanto e aparência abrem-lhe as portas mais difíceis e respeitáveis da sociedade.

O solteiro mais cobiçado no Beau Monde é o único capaz de salvar a reputação de Zoe… se ela não o fizer ceder à tentação e a uma paixão que pode arruinar ambos.

'Linguagens da Verdade' é uma carta de amor à literatura

Book Stories, 08.04.23

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Salman Rushdie é celebrado como "um mestre da narrativa contínua" (The New Yorker), iluminando verdades da nossa sociedade e cultura através da sua prosa deslumbrante e, muitas vezes, cáustica.

Esta coletânea de textos de não-ficção reúne ensaios, críticas e discursos perspicazes e inspiradores, que se focam na relação de Rushdie com a palavra escrita e fortalecem o seu lugar como um dos pensadores mais originais do nosso tempo.

'Linguagens da Verdade' reúne textos escritos entre 2003 e 2020 e demonstra o envolvimento intelectual de Salman Rushdie com certos períodos de mudanças culturais. Chega às livrarias dia 24 de Abril com a chancela da D. Quixote.

 

Mergulhando o leitor numa ampla variedade de assuntos, explora a natureza do ato de narrar como uma necessidade humana e o resultado é uma carta de amor à literatura.

Rushdie analisa o que obras de autores desde Shakespeare e Cervantes até Samuel Beckett, Eudora Welty e Toni Morrison significam para ele, tanto na página impressa como a nível pessoal.

Ao mesmo tempo, tenta aprofundar a natureza da «verdade», deleitando-se com a vibrante maleabilidade da linguagem e das linhas criativas que podem unir arte e vida, e revisita temas como a migração, o multiculturalismo e a censura.

 

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Quando os fantasmas de uma família e de um país se misturam só resta 'Salvar o Fogo'

Book Stories, 07.04.23

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'Salvar o Fogo', de Itamar Vieira Junior, conta a história de Moisés que, depois de ter ficado órfão de mãe, vive com o pai e a sua irmã Luzia na Tapera do Paraguaçu, um povoado cujo domínio das terras pertence à Igreja, que ali detém um mosteiro desde o século XVII.

Os irmãos partiram todos em busca de uma vida melhor, mas Luzia foi obrigada a ficar para cuidar do pai e do menino; estigmatizada pelos seus supostos poderes sobrenaturais, leva no entanto uma vida de profundo sentido religioso, trabalhando como lavadeira do mosteiro e educando Moisés rigidamente com o objetivo de o inscrever na escola dos padres e conseguir para ele a educação que nenhum deles pôde ter.

Porém, a experiência dessa formação marcará o rapaz de tal modo que ele acabará por deixar intempestivamente a casa.

Será só vários anos mais tarde, depois de um grave acontecimento que é o pretexto para a família toda se reunir, que Moisés reencontrará Luzia - uma Luzia arrependida dos silêncios e magoada pelas mentiras, mas simultaneamente combativa, lutando como nunca contra as injustiças, pela posse da terra dos seus antepassados.

Épico e lírico, emocionando o leitor a cada nova página, 'Salvar o Fogo' é um romance que mostra que muitas vezes os fantasmas de uma família não se distinguem dos fantasmas de um país. A ferida aberta pelo multipremiado Itamar Vieira Junior nesta obra-prima só o leitor poderá fechar a partir do dia 24 de abril, dia em que chega às livrarias pela D. Quixote.

 

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Conheça a história da última mulher que governou a China

Book Stories, 06.04.23

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Em 'Imperatriz', Pearl S. Buck dá vida à incrível história de Cixi, a concubina imperial que acabaria por liderar a dinastia Ching.

Nascida numa família humilde, Cixi apaixona-se pelo seu primo Jung Lu, um belo guarda imperial - mas ainda em adolescente é escolhida, com a sua irmã e centenas de outras raparigas, para ir morar para a Cidade Proibida.

Destacando-se pela sua beleza, Cixi está determinada a tornar-se a preferida do Imperador, e dedica todo o seu talento e astúcia à concretização desse objetivo.

Quando o Imperador morre, Cixi encontra-se numa posição que lhe dá o poder supremo, que irá manter durante quase cinquenta anos, usando-o tanto para trazer paz ao império como para promover Jung Lu, a quem amará - em segredo - para sempre.

Num mundo de intrigas liderado por homens, Cixi irá tomar a seu cargo várias decisões importantes e será responsável pela modernização da China, sem que nunca tenha recebido por isso o devido crédito.

Muito foi escrito sobre Cixi, mas nenhum outro romance recria a sua vida - a sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, o mundo das intrigas da Corte e o período de tumulto nacional com o qual ela lidou - tão bem como Imperatriz.

Editado em Portugal pela D. Quixote, 'Imperatriz' chega às livrarias a 30 de Abril.

 

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Amizade e desejo entre duas raparigas em 'Pança de Burro'

Book Stories, 05.04.23

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Tendo como cenário um bairro popular no norte de Tenerife, 'Pança de Burro', romance de estreia de Andrea Abreu, narra uma história de amizade e desejo entre duas raparigas na fronteira entre a infância e a adolescência.

Primeiro romance memorável, de grande sucesso em Espanha e agora publicado um pouco por todo o mundo, é, pela sua pujança, atrevimento e originalidade raras, uma revelação no panorama literário atual.

Retrato brutal, mas belíssimo, dos limites difusos entre o amor e a amizade, tem a capacidade de nos fazer reviver a aventura de sentimentos e sensações deste momento fundamental da vida.

"Uma narrativa poderosa, onde os corpos e a fome tomam conta da história. Transporta-nos até ao limiar da porta da puberdade e confronta-nos com uma procissão de euforia. É pura vida", nas palavras de Irene Vallejo.

O amor, o ciúme, a idealização do outro, o despertar da sexualidade, mas também as relações  familiares e as diferenças sociais, a precariedade de um bairro longe do cartão-postal do turismo – tudo é visto pelos olhos da protagonista anónima, que tem como bússola a melhor amiga, Isora.

Além de atrevida e curiosa, Isora é, acima de tudo, destemida, levando a protagonista a desafiar os seus limites num local secreto, que é ao mesmo tempo próximo e familiar – à luz do fim da infância, todos o vamos reconhecer. Duas raparigas, um verão e um bairro no sopé do vulcão Teide.

"Tê-la-ia seguido até à boca do vulcão, ter-me-ia assomado com ela até ver o fogo adormecido, até sentir o fogo adormecido do vulcão dentro do meu corpo".

Bem-vindos ao Hotel Whitley: um cenário de sonho perfeito para o amor

Book Stories, 04.04.23

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Imagine uma longa fila de casinhas de campo pintadas de branco. Agora suponha um luxuoso edifício principal inserido no casario. Finalmente, imagine que o conjunto está voltado para um mar cerúleo a perder de vista.

Acaba de chegar ao Hotel Whitley, cenário de sonho na ilha de Nantucket e protagonista de 'O Hotel', maravilhosa saga familiar de Pamela Kelley – autora bestseller do Wall Street Journal e do USA Today – que chega a Portugal através da Bertrand Editora.

Segredos familiares. Paixões inesperadas. E um cenário paradisíaco.

Estes são os irresistíveis ingredientes de um romance que nos leva até à bela ilha de Nantucket, ao largo de Cape Cod, nos Estados Unidos, e ao luxuoso Hotel Whitley, propriedade de uma das famílias mais antigas da região. É aqui que trabalham irmãos, irmãs, primos… e Paula, responsável pela análise das várias operações financeiras do negócio.

Paula está satisfeita com o cargo, mas quando o seu avô, Alvin Whitley, a promove a gerente e despede a prima, Andrea, a vida da jovem altera-se por completo. Além disso, Alvin contrata um consultor para ajudar Paula a integrar-se no novo cargo, e ela não sabe bem o que pensar dele: afinal, David cresceu em Nantucket mas agora vive em Nova Iorque. O que o levaria a regressar?

Pleno de personagens inesquecíveis, segredos e muito romance, 'O Hotel', da autora bestseller do Wall Street Journal e do USA Today Pamela Kelley, é a evasão perfeita.

Temos de cancelar já a cultura woke antes que ela cancele a humanidade

Book Stories, 03.04.23

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Woke – Um guia para a justiça social’ é um livro que todos deveriam ler. Escrito por Titania Mcgrath, mostra o extremismo social, cultural e identitário que a chamada cultura woke está a levar a cabo.

Titania é licenciada em Línguas Modernas e mestre em Estudos de Género. É uma ativista e poetisa interseccional que, ao entrar na creche, identificou-se como não binária. Aos 24 anos identificou-se como NAME – Negra, Asiática e de Minoria Étnica, mas esta identificação apenas durou um mês. Depois assumiu-se ecossexual.

Na verdade, Titania Mcgrath não existe. É uma personagem criada pelo comediante Andrew Doyle que, nesta obra, expõe de forma satírica os exageros que a cultura woke comete na defesa de causas sociais justas e dignas.

O livro tem 18 capítulos e cada um deles tem um título sui generis: “que se foda o patriarcado”, “chupa-me o hashtag”, “morte branca”, “o brexit e a chegada do IV reich”, “poder da rata”, “islamofeminismo” ou “o mundo não deve ser povoado” são alguns dos exemplos.

Ao longo das 133 páginas é-nos apresentada a forma de pensar daqueles que são apologistas da cultura woke, também conhecida por cultura do cancelamento.

Naturalmente que, por se tratar de uma escrita satírica, não pode ser lida à letra, porque tudo é um exagero. O importante é reter a mensagem que fica nas entrelinhas e que mostra bem o perigo que esta nova ‘moda’ representa.

Logo no início Titania apresenta-se como a verdadeira adepta da cultura do cancelamento: “se sentes que algo é verdade, então é verdade. É assim que funciona a justiça social”. É assim que pensam os wokistas: se eles acham que é assim, então é porque é mesmo assim e ai de quem diga o contrário. Quem tiver a ousadia (ou coragem) de o fazer é cancelado.

“Se não queres ser censurado, não digas as coisas incorretas. É simples”, escreve Titania, enquanto explica que “as clássicas conversas ‘cara a cara’ são boas, mas a melhor maneira de debater questões política sérias é certamente através de plataformas online que nos salvam de potencial intimidação que o contacto humano direto pode acarretar e os argumentos também não precisam de ser desenvolvidos mais do que o limite de 280 caracteres”.

“Além disso”, acrescenta Titania, “é importante poder bloquear os que não estão de acordo connosco e, assim, evitar ser ofendida por opiniões contrárias”.

Através da voz de Titania, o autor recorda-nos o que escreveu Rudy Martinez, estudante universitário, num artigo publicado no jornal da universidade do Texas e intitulado ‘O teu ADN é uma abominação’ e no qual se lê que a “morte branca significará a libertação para todos. Para vocês, liberais de bom coração, niilistas apáticos e extremistas de direita: aceitem essa morte como o primeiro passo para se definirem como algo diferente do opressor. Até lá, lembrem-se disto: eu odeio-vos porque vocês não deveriam existir”.

Ao longo do livro de Andrew Doyle lemos como Titania é uma fervorosa adepta da continuidade do Reino Unido na União Europeia e de como ficou revoltada com o Brexit. Titania, enfurecida, escreve mesmo que já não se “digna” a ajudar idosos a atravessarem a rua porque, como “escolheram o Brexit podem safar-se sozinhos no trânsito”.

Falando sobre feminismo, a ativista-protagonista deste livro é bastante explícita: “se não és feminista, não és realmente mulher” e diz ainda que as mulheres que “optam por sacrificar a perspetiva de ter uma carreira” para ficar em casa a tratar dos filhos “odeiam mulheres, odeiam-se a si mesmas”.

“Estás mulheres são piores do que os homens”, acrescenta para mais à frente nos brindar com a profunda reflexão: “Todas as relações heterossexuais são violações. Portanto, todos os pais são violadores. Não há nada remotamente woke em ter filhos. É uma função biológica grotesca desnecessária”.

Com estes excertos, de entre tantos outros que poderia citar, ficamos esclarecidos quanto à forma – e não à essência – da cultura woke.

A vontade de defender determinadas causas que devem ser defendidas e valorizadas – os direitos das mulheres, dos homossexuais, o fim de comportamentos racistas – está errada na forma.

Está errada quando há bibliotecas que escondem os livros ‘Os Cinco’ porque a autora  (que nasceu em 1897) usou expressões como “queer”, “gay”, “castanho” em referência à cor da pele de uma personagem ou a expressão “cala a boca”.

Ou quando estão a ser reescritas as valiosas obras de Agatha Christie, como é o caso de ‘Morte no Nilo’. No original lê-se “as crianças voltam e olham, e os seus olhos são simplesmente nojentos, assim como os seus narizes, e eu não creio que goste realmente de crianças".

Esta versão foi escondida nas bibliotecas e substituída por uma politicamente correta: “Elas voltam e olham, e olham fixamente. E eu não creio que goste realmente de crianças."

No livro ‘O Mistério das Caraíbas’, a autora descreve um funcionário de um hotel que sorri com uns “dentes brancos tão bonitos”. Esta passagem foi removida na mais recente edição da obra de 1964.

Estes são os exemplos mais recentes do que a cultura de cancelamento está a fazer à cultura da humanidade: apagar, reescrever, alterar a história. É importante que se discuta este tema e se alerte para o monstro que está a ser criado. Este monstro, se não for travado já, vai destruir a cultura e apagar a história. Onde é que vamos parar?

 

✅ o alerta para este tema tão urgente

❌ é tão satírico que se torna um pouco cansativo

⭐ 4

 

Sentimos, logo existimos! E as máquinas? Virão a ter sensações conscientes?

Book Stories, 02.04.23

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"Ouço um coiote, depois outro. Onde se encontra a senciência? Será que os cães sentem dor como a minha? Uma minhoca apreciará os cheiros? Será que as máquinas virão, um dia, a ter sensações conscientes? Tê-las-ão já? Como saberemos?"

 

 

 

Se procura um livro extraordinário, que cruze aventura intelectual, ciência de vanguarda e as experiências inovadoras do próprio autor, 'Senciência', de Nicholas Humphrey, é o livro certo.

O autor, um dos maiores especialistas no domínio da consciência, investiga há cinquenta anos várias questões relacionadas com a evolução da consciência nos humanos e não só. Nos humanos, as sensações conscientes são a base do sentido de nós próprios. E nos outros animais? E nas futuras máquinas?

'Senciência' é um livro inovador sobre uma questão atual que envolve a ética dos humanos perante o nível de consciência dos animais.

Segundo Anil Seth, autor de 'O Cérebro em 30 Segundos' e de 'Being You', 'Senciência' é "um tratado convincente sobre a evolução da consciência por um dos nossos melhores psicólogos. Humphrey combina uma autobiografia científica fascinante, muitas vezes surpreendente e ocasionalmente hilariante, com uma série de ideias bem justificadas sobre o que é preciso para um organismo ser senciente. O seu excelente livro vai desafiá-lo a pensar no mistério mais profundo e pessoal da natureza de uma forma nova e completamente esclarecedora".

 

Pensamentos de uma mulher com cancro que, infelizmente, não sobreviveu

Book Stories, 01.04.23

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Aos trinta e um anos, Lara da Rocha Vaz Pato, mulher independente e com uma carreira de sucesso num mundo dominado por homens, descobre que sofre de uma variante rara de cancro do pulmão e que não lhe resta muito tempo de vida.

'Uma Mulher com Cancro, Um Psicólogo e Uma Virgem Entram num Death Café' reúne os textos inteligentes e divertidos de alguém que descobre na escrita uma forma audaz de lidar com o seu destino trágico.

Originalmente escritos em inglês, foram publicados no blogue da autora entre março de 2021 e abril de 2022. O livro chega às livrarias a amanhã. A sessão de lançamento decorre a 15 de abril, às 16h00, na LER Devagar, em Lisboa com a apresentação de Dulce Maria Cardoso e Afonso Reis Cabral.

Lara da Rocha Vaz Pato morreu a 27 de maio de 2022. Era formada em Física Teórica e tinha um doutoramento em Engenharia Biomédica. Perdeu a mãe aos doze anos e o pai na semana em que lhe foi – a ela – diagnosticada a doença terminal. Além da escrita, a passagem pelo stand up também a ajudou a lidar com a perda e o medo.

Escrever é terapêutico e divertido, e isso agora é muito mais importante para mim do que as opções na minha carreira

É com muitos sorrisos e algumas gargalhadas que se leem os textos deste livro, que inclui o relato de uma inesperada e hilariante participação num Death Café, um fórum em que as pessoas falam sobre o temor da morte; uma curiosa visita a um cemitério; e muitos pensamentos sobre o sentido da vida.

"Estou a viver um dia de cada vez. Nesta minha nova identidade, o meu único emprego é ser feliz. Agora. E é dos empregos mais importantes que tive", escreveu.

 

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