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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

As sombras da noite invadem o dia guiadas pelo mestre do horror. Está preparado?

Book Stories, 30.04.23

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A primeira coletânea de contos de Stephen King, publicada originalmente em 1978, é uma oportunidade para conhecer o autor através da leitura de vinte das suas mais inquietantes histórias curtas.

Em 'O Turno da Noite', King apresenta ao leitor cenários comuns do quotidiano introduzindo subtilmente elementos sinistros, mostrando que nada é aquilo que parece ser.

E, qualquer local, desde que combinado com as variáveis certas, pode ser uma ocasião para o Mal se manifestar.

Esta coletânea inclui clássicos como 'Jerusalem’s Lot', 'O Papão' e 'Filhos do Milho'.

«Há uma coisa que quero mostrar-vos, uma coisa que quero que vocês apalpem. Está num quarto não muito longe daqui – de facto fica quase tão perto como a página seguinte. Vamos a isto?» 

Quer dominar a arte de bem receber? 'O Anfitrião Modelo' tem o que precisa!

Book Stories, 29.04.23

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Para quem se quer destacar na arte de bem receber, atender e servir no setor do turismo, encontrará no livro 'O Anfitrião Modelo', de Vasco Ribeiro, todas as informações relevantes para ser bem-sucedido e construir uma carreira de sucesso em áreas que são o mais importante cartão de visita do nosso país.

Com prefácio do presidente do Turismo de Portugal e com nota de abertura do atual Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, este livro, que já está disponível nas livrarias, é um manual ímpar no mercado, uma ferramenta obrigatória para todos aqueles que estudam e trabalham em áreas como a hotelaria, a restauração, o alojamento local, a aviação e a atividade turística.

Portugal é conhecido mundialmente pela hospitalidade. Dos hotéis de luxo a um restaurante típico, a simpatia e o atendimento personalizado deixam em quem nos visita a vontade de voltar.

Contudo, tratando-se de áreas em crescimento e em que a concorrência mais se faz sentir, saber como se pode distinguir nesta Arte de Bem Receber é um fator essencial para o sucesso.

Professor universitário em cursos de turismo, Vasco Ribeiro é o anfitrião deste livro que mostra como receber de forma irrepreensível; planear um almoço de negócios ou um banquete; dominar o protocolo no acolhimento de altos dignitários; e saber de cor as particularidades no tratamento de passageiros na aviação comercial.

Este é o guia essencial para quem quer receber da melhor forma, aliando a hospitalidade a um serviço de excelência.

 

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'Todos os Contos´ é uma metamorfose do contador de histórias Franz Kafka

Book Stories, 28.04.23

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Nesta edição da Livros do Brasil compilam-se pela primeira vez 'Todos os Contos' de Franz Kafka, alguns dos quais nunca antes revelados em Portugal.

Baseando-se na edição crítica da obra de Franz Kafka, que segue os manuscritos originais e, nos casos em que isso não foi possível, as edições que correspondem à última vontade do autor, 'Todos os Contos' compila, na íntegra e por sequência cronológica, todas as suas narrativas – umas curtas e fragmentárias, outras longas e acabadas – que possam ser classificadas como «contos».

Entre estas incluem-se a breve novela 'A sentença' e os textos extensos 'A metamorfose', 'Na colónia penal' ou ainda 'Josefine, a cantora ou O povo dos ratos', reunindo tanto os textos publicados em vida quanto aqueles que seriam revelados apenas postumamente, alguns dos quais até agora inéditos em Portugal.

Com texto introdutório e tradução de Álvaro Gonçalves, feita diretamente do alemão e respeitando toda a especificidade da escrita kafkiana, este volume constitui uma obra indispensável para conhecer um autor que foi, sem sombra de dúvidas, um dos mais marcantes da literatura do século XX. Mais que um romancista, um exímio contador de histórias, conforme preferia ser considerado.

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'Porco Assado', uma estreia literária promissora que chega de Pequim

Book Stories, 27.04.23

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A nova voz literária da China acaba de fazer 30 anos, escreve-se em inglês e no feminino, e retrata uma nova realidade, moderna e metropolitana, que rompe estereótipos e preconceitos com a tradição cultural.

'Porco Assado', o livro de estreia de An Yu, é um romance mágico, musical e intenso que já está nas livrarias nacionais com tradução de Maria Dulce Guimarães da Costa.  

Numa manhã de outono em Pequim, Jia Jia toma o pequeno-almoço com o marido, que prepara as malas para uma viagem.

Porém, minutos depois encontra-o morto na banheira; ao lado, um desenho a lápis de uma estranha figura aquosa, uma imagem tão perturbadora que a obriga a procurar uma explicação para ambas as coisas: a morte do marido e a natureza daquele desenho.

Então, livre do casamento, Jia Jia inicia uma jornada que a leva às alturas do Tibete e a lugares fantásticos e imaginários.

Mostrando a complexidade da vida de Pequim e evocando a atmosfera cinematográfica da China urbana de classe média, 'Porco Assado' explora a estranheza íntima da dor, os mistérios dos mundos invisíveis e a autodescoberta cheia de energia de uma mulher jovem e independente em busca de respostas e de novidade.

 

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'A Casa dos Galos' é uma narrativa guardiã da memória

Book Stories, 26.04.23

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"A apaixonante história de uma família ao longo de quatro gerações. Uma maravilha", afiança a revista The Bookseller sobre 'A Casa dos Galos'.

Livro de memórias e romance com traços de policial, a obra de Victoria Belim é uma viagem envolvente à complexa história de um país. O título evoca o majestoso edifício que durante décadas serviu de sede dos serviços secretos e onde ainda permanecem os temíveis arquivos do KGB.

A autora recorda-se bem do terror que a bisavó sentia só de pensar em percorrer aquela rua. Agora, Victoria Belim atreve-se a penetrar numa densa teia de segredos, omissões, calúnias e receios para desvendar um mistério familiar com mais de 90 anos.

Em 2014, os marcos da geografia pessoal de Victoria Belim sucumbem às mãos da Rússia. A sua cidade natal, Kiev, é dominada por protestos e alvo de repressão violenta.

A Crimeia, para onde Victoria fora mandada estudar a fim de evitar a radiação do desastre nuclear de Chernobyl, foi invadida. Kharkov, onde a sua avó Valentina estudou Economia e se apaixonou; Donetsk, onde o seu pai trabalhou; e Mariupol, onde ela e a mãe compraram uma cerejeira para plantar no jardim, tornaram-se campos de batalha.

Em plena guerra, e mesmo tendo-se naturalizado cidadã americana, Victoria Belim – então a viver em Bruxelas – regressa ao país de origem para conhecer mais profundamente as suas raízes e investigar o desaparecimento de um tio-avô durante a década de 1930.

O que lhe aconteceu, por que motivo sabem tão pouco sobre ele e porque é que a avó, Valentina, a avisa de que nunca é boa ideia perturbar o silêncio do passado?

Leitura compulsiva e comovente, 'A Casa dos Galos' conta a história de uma família e do passado de um país, mas é, sobretudo, a narrativa lúcida do seu perigoso presente.

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Um hilariante romance misterioso em 'Morte e Croissants'

Book Stories, 25.04.23

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'Morte e Croissants' combina suspense, mistério e humor num romance simultaneamente envolvente e intrigante.

Escrito por Ian Moore, o livro conta a história de Richard, um inglês que gere uma pensão no Loire, um local onde nunca nada acontece, até ao dia em que um hóspede habitual desaparece e – pior! – o seu alojamento é palco do homicídio da sua galinha preferida.

Ian Moore criou um enredo inteligente, capaz de manter os leitores presos até ao fim, com personagens excêntricos, peculiares e espirituosos, que vão arrancar gargalhadas aos leitores, enquanto acompanham Richard na investigação sobre a morte de Ava Gardner.

Com uma escrita fluida e um enredo repleto de reviravoltas e detalhes inusitados, como a presença da máfia italiana no Vale de Follet ou um chihuahua chamado Passepartout, 'Morte e Croissants' é a leitura ideal para quem procura um mistério bem-humorado e aconchegante.

Este é o primeiro romance do autor e o primeiro da série 'Um mistério Vale de Follet'.

 

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'Caterina', uma história do pós II Guerra Mundial à atualidade

Book Stories, 24.04.23

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Já está nas livrarias de todo o país o romance inédito de Sveva Casati Modignani, Caterina.

Da Itália do pós-guerra à contemporaneidade, os leitores vão conhecer a história de Caterina Belgrado, uma escritora agora sexagenária, que apesar de várias conquistas, nunca se sentiu verdadeiramente realizada.

Com uma alternância de capítulos entre o passado e o presente, o romance viaja entre a adolescência numa Milão que se reergue do fascismo, uma amizade profunda e duradoura e um amor nunca esquecido. Como se de um puzzle se tratasse, as linhas narrativas encaixam e oferecem uma grande surpresa à protagonista.

Com mais de 1 milhão de exemplares vendidos, Sveva Casati Modignani é um caso ímpar de popularidade e fidelidade entre os leitores portugueses. Caterina é o seu 26.º livro publicado em Portugal.

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'Presos por um fio': A história do grupo terrorista português FP-25 de Abril

Book Stories, 22.04.23

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Poucas pessoas, especialmente as das gerações mais novas, sabem o que é o PREC (Processo Revolucionário em Curso) ou as FP-25 (Forças Populares 25 de Abril). O 25 de Novembro? Esse então nem cheiro nos manuais escolares.

E porquê? Porque nada disto se estuda na escola. Os manuais escolares acabam no 25 de abril. Depois há uma leve passagem pelo Verão Quente de 1975, mas é tão leve que mal se percebe o que foi, quem foram os protagonistas e como acabou.

Por tudo isto aconselho vivamente o livro ‘Presos por um fio – Portugal e as FP-25 de Abril’. Nuno Gonçalo Poças levou a cabo um intenso trabalho de investigação que culminou numa obra bem documentada, bem informada e bem explicada.

O autor começa por nos dar o contexto que originou o primeiro ataque terrorista das FP-25, em 1980, com o rebentamento de dezenas de petardos em várias cidades do país que originaram uma ‘chuva’ de papéis onde se lia ‘Manifesto ao povo trabalhador’.

Depois da Revolução dos Cravos, Portugal passou por uma fase bastante conturbada na sua vida política e social. Ao 25 de Abril seguiu-se o PREC, uma fase em que se agudizaram os conflitos políticos, deixando o país à beira de uma guerra civil e da implantação de uma ditadura de esquerda.

Nesta fase, foram detidos bancários e empresários, foram ocupadas de forma extremamente violentas grandes propriedades agrícolas no Alentejo e no Ribatejo, foi nacionalizada a banca, a rede de combustíveis, os caminhos-de-ferro, a celulose… enfim. A esquerda, que comandava os destinos do país, alicerçada no poder militar que a sustentava, fez o que quis para transformar Portugal numa ditadura comunista. Até (imagine-se!) acabou com a liberdade de imprensa conquistada com a queda do antigo regime.

Esta fase só terminou a 25 de Novembro quando Jaime Neves, comandante do Regimento de Comandos, colocou um ponto final nos planos dos comunistas e dos militantes de extrema-esquerda.

No pós-revolução surgiram diversos movimentos políticos de esquerda, entre os quais o LUAR (Liga de Unidade e Ação Revolucionária) que tinha nos seus apoiantes Camilo Mortágua (pai das deputadas Mariana e Joana Mortágua) e que foi responsável pelo assalto a uma agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, que rendeu 29 mil contos aos assaltantes.

Nuno Gonçalo Poças traça-nos neste livro o perfil de todos estes movimentos e dos seus integrantes, bem como das suas ligações a personalidades que tiveram (e alguns têm ainda) cargos importantes na vida política portuguesa.

Presos por um fio’ é uma espécie de timeline que nos conta todos os atentados levados a cabo pelas FP-25 entre 1980 e 1987, tudo o que roubaram, todos os que mataram – incluindo um bebé –, todos os que feriram, revelando-nos os nomes de todos os que fizeram parte do primeiro e único movimento terrorista português.

O autor explica detalhadamente o que era o Projeto Global, quais os seus objetivos e mostra como Otelo Saraiva de Carvalho era a ‘cabeça’ por detrás das FP-25.

Ao longo de 268 páginas ficamos aterrorizados com a facilidade que os terroristas tinham em matar e ferir; ficamos perplexos com o facto de o então Presidente da República, Ramalho Eanes, ter condecorado Otelo Saraiva de Carvalho quando já se suspeitava – e o Presidente sabia das suspeitas – que o herói do 25 de Abril se tinha transformado num terrorista assassino; ficamos a perceber o que correu mal no julgamento dos terroristas; ficamos a saber como os terroristas seguiram a sua vida tranquilamente, enquanto magistrados - um, pelo menos - teve de viver escondido e com escolta policial por medo de represálias dos bandidos.

Este livro é de leitura obrigatória para quem gosta de história, para quem gosta de estar informado e para quem não gosta de ser tomado por parvo. Porque, em bom rigor, é assim que a sociedade portuguesa tem sido tratada ao longo de quarenta anos de branqueamento da história.

Porquê? Porque todos tiveram medo que julgar um bando de terroristas criminosos seria julgar o 25 de Abril. Não podiam estar mais errados: branquear a história dos anos 80 é que coloca a revolução em causa, afinal, naquela madrugada de 25 de Abril lutou-se (alguns lutaram) para que Portugal vivesse numa democracia plural, com liberdade de expressão, de pensamento e de imprensa.

Fazer de conta que as FP-25 não existiram é colocar uma enorme mancha sobre a Revolução dos Cravos.

 

✅ o trabalho de investigação do autor é soberbo

❌ nada a apontar (para quem não gosta de história detalhada pode ser um pouco maçador)

⭐ 5

 

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'Sobre a Liberdade' é uma leitura obrigatória!

Book Stories, 21.04.23

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A Ideias de Ler fez chegar ontem às livrarias, dia 20 de abril, uma nova edição do clássico Sobre a Liberdade, de John Stuart Mill, permitindo aos leitores de hoje o contacto com uma obra intemporal, capaz de os provocar e de os fazer refletir sobre um mundo em que valores fundamentais como a democracia e a liberdade continuam sob ameaça.

Publicado originalmente em 1859, é considerado um dos textos mais importantes sobre liberdade individual e política alguma vez escritos, ao defender que todos devem ser livres para fazerem o que quiserem, desde que isso não prejudique terceiros.

Nas páginas desta obra, o autor defende a ideia de que este príncípio é essencial para o progresso da sociedade e que, portanto, o poder de os governos interferirem na vida dos indivíduos deve ser limitado.

Sobre a liberdade , que gerou grande impacto aquando da sua publicação original, continua a ser amplamente lido e discutido hoje em dia. A sua mensagem de que a liberdade individual é essencial para o bem-estar da sociedade fez deste um dos ensaios fundamentais do liberalismo político.

Poucos pensadores tiveram maior impacto no mundo moderno do que John Stuart Mill com esta obra. Publicada em 1859, constitui a mais eloquente defesa dos direitos individuais e é, ainda hoje, um dos textos mais lidos sobre o valor da liberdade.

O elogio da espontaneidade e da diversidade, e a crítica à uniformização do pensamento e ao despotismo na opinião pública valeram a Stuart Mill tanto elogios quanto censuras.

Quando assistimos, em pleno século XXI, um pouco por todo o mundo, a exemplos de crescente intervenção do Estado e a ameaças à liberdade de expressão pela tirania do politicamente correto, a tese de Stuart Mill revela toda a sua atualidade e pertinência.

Mais do que um texto político, 'Sobre a Liberdade' é um elogio aos valores individuais como a curiosidade intelectual, a tolerância e a abertura de espírito.

 

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Margaret Atwood dá-nos nove fábulas sobre as facetas mais absurdas e perversas do ser humano

Book Stories, 20.04.23

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Margaret Atwood, uma das vozes mais consagradas da literatura contemporânea, oferece nove fábulas sobre as facetas mais absurdas e perversas do ser humano no seu novo livro 'O Colchão de Pedra'.

A irrupção de vampiros, de criaturas possuídas ou de espíritos, que convivem com personagens e episódios da vida quotidiana, transformam estes textos numa exploração altamente original sobre as temáticas inesgotáveis da doença, da velhice e da morte, enquanto pressupõem uma argumentação tenaz em prol de valores como o direito à diferença e à liberdade individual, e uma defesa aguerrida das mulheres num ambiente hostil.

Com uma vasta obra publicada em Portugal pela Bertrand Editora, em o ‘O Colchão de Pedra’, Atwood apresenta-nos uma escritora de fantasia, agora viúva, que é guiada durante uma noite de inverno pela voz do falecido marido.

E uma idosa, vítima de alucinações, que aprende aos poucos a aceitar a presença de pessoas miniatura ao seu lado. Ainda uma jovem que nasceu com uma malformação genética passa por vampiro. Ou um estromatólito com 1,9 mil milhões de anos que vinga um crime cometido há muito tempo — e o que é um estromatólito?

“A palavra vem do grego stroma, que significa “colchão”, a que se junta a raiz da palavra para “pedra”. Colchão de pedra: uma almofada fossilizada composta por camada após camada de algas verde-azuladas que formaram um monte ou uma campânula. Foram estas mesmas algas verde-azuladas que criaram o oxigénio que hoje respiramos. Não é espantoso?”

 

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