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Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Book Stories 2.0

Porque todos os livros contam uma história

Este livro é 'De Coração para Coração'

Book Stories, 25.01.23

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'De coração para coração' combina de forma pungente a sabedoria de Sua Santidade o Dalai Lama com ilustrações do cartoonista Patrick McDonnell, autor das tiras cómicas Mutts.

Com tanto de autobiográfico como de apelo à ação, esta é uma história de compaixão e amor pelo planeta. O livro é publicado pela Albatroz e chega às livrarias nacionais a 26 de janeiro.

Através de uma discussão imaginária entre Sua Santidade e um panda que viu o seu habitat destruído pela ação humana, Dalai Lama usa a sabedoria budista para demonstrar a importância de uma relação paritária entre humanos, animais e Natureza, enfatizando que os humanos são os únicos que prejudicam ativamente o planeta – e também os únicos que podem agir para o salvar.

As ilustrações de Patrick McDonnell conferem às reflexões do líder tibetano a simplicidade e a criatividade que cativam quer os adultos, quer os leitores mais jovens.

Repleto de sabedoria, bondade e fantasia, 'De coração para coração' tem uma abordagem aparentemente simples, mas profundamente poderosa, pois transmite uma mensagem de alegria, esperança e mudança.

 

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O poder corrompe ou atrai os corruptos?

Book Stories, 23.01.23

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Por que razão quem tem poder tende a usá-lo em seu proveito? Por que motivo há uma ligação entre os que querem alcançar o poder e as pessoas que mais estão sujeitas a deixarem-se corromper? Seremos nós próprios corruptíveis?

'Corruptíveis', do especialista em democracia, autoritarismo e política externa dos EUA, Brian Klaas, é um livro muitíssimo acessível mas com sérias implicações, que nos faz pensar sobre as características do ser humano e a organização das sociedades.

Baseia-se em mais de 500 entrevistas com alguns dos principais líderes mundiais — dos mais nobres aos menos recomendáveis — incluindo presidentes e filantropos, bem como rebeldes, líderes de cultos e ditadores para tentar compreender o que acontece quando se alcança o poder.

"Arrebatador, profundo e capaz de nos deixar, por vezes, de boca aberta, Corruptíveis define a história da intoxicante atração do poder — e do modo como moldou o mundo moderno", diz Peter Frankopan, autor de 'As Rotas da Seda – Uma nova história do mundo'.

Já Robert Sapolsky, autor de 'Comportamento – A biologia humana no nosso melhor e pior', considera 'Corruptíveis' "uma leitura divertida e fascinante" e acrescenta que "Klaas traz perspetivas notáveis, apresenta estudos científicos impecáveis de forma acessível e conta histórias fantásticas — tudo com uma escrita de qualidade e um humor maravilhosamente mordaz".

Uma leitura obrigatória que estará nas livrarias a 9 de fevereiro.

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Em '9 de Novembro' damos um significado especial ao amor

Book Stories, 19.01.23

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O ‘9 de Novembro’, de Colleen Hoover, dá-nos a conhecer a história de Fallon e Ben, dois jovens de 18 anos que se conhecem num restaurante numa cena que, claro, só poderia acontecer num livro (ou num filme).

O título do livro resume a história, pois durante anos o dia 9 de Novembro vai ficar marcado por acontecimentos. Alguns trágicos, outros especiais, outros dolorosos, outros reconfortantes. Mas não é assim a vida? Cheia de momentos bons e maus, felizes e infelizes?

Este não é o meu género de leitura, mas devorei o livro numa tarde. Simplesmente não consegui parar de ler e a culpa é da autora que construiu uma narrativa intensa e envolvente.

Aliás, não raras vezes o meu coração disparou. “Será que é agora?”, “O que vai acontecer?”. Vivi intensamente a história destes dois jovens que se comprometeram com algo que, honestamente, não vejo como alguém da idade deles o pudesse fazer nos dias que correm.

Acho que é por isso que o livro me cativou, por ser uma história de amor entre dois miúdos, uma história que a cada capítulo eu achava que tinha terminado exatamente por acreditar que no mundo real este amor não acontece e este amor não existe.

Afinal, quem não gosta de uma boa história de amor, especialmente quando se trata de um amor tão intenso, tão sofrido, tão inocente e ao mesmo tempo tão culpado?

Esta história aborda ainda um tema que não é muito explorado pela sociedade em geral e que é a falta de confiança que temos em nós próprios. Existem variadíssimas razões para que alguém se sinta inferior em relação a outro e, no entanto, poucas são as pessoas que conseguem ler o outro para lá das aparências e conseguir perceber essa inferioridade e essa comiseração que uma pessoa é capaz de sentir por si própria.

Em termos técnicos, a escrita da autora é fácil, é muito simples e isso facilita a leitura. A construção da narrativa é extraordinária porque prende o leitor, impedindo-o de parar de ler sem, contudo, nunca se fartar por estar sempre a ler apenas as duas personagens. O que para mim é um ponto muito positivo, não ter que dividir a atenção com mais personagens e não ter que esperar passar capítulos para chegar novamente àquela personagem.

E o final… bom, não posso fazer spoiler, mas fiquei com o coração apertado quando tudo se descobriu!

A história de amor

 Não encontrei nenhum

 4 

Em www.bertrand.pt

O primeiro leitor a resolver o mistério ganha um prémio!

Book Stories, 19.01.23

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Seis assassinatos. Cem páginas. Milhões de combinações possíveis… Mas apenas uma está certa. Será que consegue solucionar o mistério?
 
Em 1934, o autor das palavras cruzadas crípticas do jornal inglês The Observer, Edward Powys Mathers (conhecido pelo pseudónimo Torquemada), publicou um romance que é, ao mesmo tempo, um mistério policial e o mais difícil puzzle literário escrito até hoje.
 
As páginas foram impressas numa ordem completamente aleatória, sendo no entanto possível – através da lógica e de uma leitura inteligente – ordená-las corretamente, revelando assim as seis vítimas de assassinato e respetivos assassinos.
 
Até hoje, apenas três pessoas conseguiram resolver o mistério de 'A Mandíbula de Caim': será capaz de se juntar à elite mundial dos amantes de puzzles literários?

Aviso: este enigma é extremamente difícil e não é para as pessoas mais impressionáveis.
 
A Lua de Papel, seguindo uma tradição antiga criada pelo próprio Torquemada, vai oferecer um prémio ao primeiro leitor que resolver o mistério – informe-se nas páginas iniciais deste livro.
 
 

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‘70072: A menina que não sabia odiar’ e que sobreviveu a 13 meses em Auschwitz

Book Stories, 17.01.23

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Lidia Maksymowicz tinha três anos quando, em dezembro de 1943, entrou com a mãe no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde foi marcada com o n.º 70072. Durante treze meses, sobreviveu àquele inferno como uma das pequenas cobaias de Josef Mengele, conhecido como o ‘Anjo da Morte’.

Em janeiro de 1945, após a libertação, sai de Auschwitz na companhia de uma mulher polaca, que decidiu adotar um dos órfãos deixados num local repleto de cadáveres. É na casa desta mulher que Lidia vive e cresce. No entanto, a pequena sobrevivente não esquece o seu nome nem a mãe biológica: não deixa de acreditar que a mãe está viva, nem de a procurar. E, de forma quase miraculosa, as duas irão reencontrar-se, dezassete anos depois.

Em 2021, Lidia Maksymowicz foi a Roma para a estreia de um documentário sobre a sua vida e, após cumprimentar o Papa Francisco, levantou a manga da camisa, mostrando ao Sumo Pontífice o número de inscrição com que havia sido marcada à entrada para o campo de concentração: 70072.

‘70072: A menina que não sabia odiar’, a biografia de Lidia Maksymowicz, a criança que passou mais tempo no campo de concentração Auschwitz-Birkenau, já se encontra em pré-venda e chega às livrarias a 26 de Janeiro, na véspera do Dia Internacional em Memória das Vítimas de Holocausto.

O prefácio é da autoria do próprio Papa Francisco.

'Quando a neve cai' a fantasia está por todo o lado

Book Stories, 16.01.23

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Em Dezembro vi muitas pessoas dizerem maravilhas deste livro e imbuída pelo espírito natalício apostei na obra.

Ao contrário do que sempre faço quando leio, desta vez não tirei qualquer tipo de apontamento e – erro crasso – estou a escrever esta review muitos meses depois de ter terminado a leitura.

Bom, assim fica um pouco difícil tecer considerações profundas sobre 'Quando a neve cai' e, por isso, vou falar apenas daquelas que são as sensações que hoje tenho quando penso na história.

Comecemos então pelo início. Só quando me sentei para ler é que me apercebi que o livro é composto por uma história contada por três autores diferentes, mas que, ainda assim, se transforma numa única história.

Difícil de entender? Cada autor conta uma parte da história com determinadas personagens que, no final, percebemos que pertencem todas ao mesmo enredo. Não é interessante? Adorei a premissa, nunca tinha lido um livro assim.

Sobre a história em si já não me mereceu tamanha admiração, pois é demasiado juvenil tendo em conta as minhas preferências literárias, o que a torna um pouco fantasiosa com ações pouco prováveis de acontecerem na vida real.

Ainda assim, o balanço que faço da leitura é positivo. Se recomendo o livro? Bom, acho que sim, acho que é uma leitura fofinha de se fazer quando se está imbuído pelo espírito natalício em que tudo à nossa volta parece que é mágico e que, por isso, tudo é passível de se tornar real.

 

AVALIAÇÃO

✅ Três autores que se juntam para contar uma história com personagens que estão interligadas

❌ Demasiado juvenil e fantasioso (para o meu gosto pessoal)

⭐ Três

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Quando uma ilha paradisíaca é afinal... uma ilha de morte

Book Stories, 15.01.23

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O Retiro’ marca o regresso literário da famosa autora inglesa Sarah Pearse e leva-nos até uma ilha paradisíaca com um passado sombrio que vamos descobrindo a cada página.

Depois de ‘O Sanatório’, a autora regressa aos thrillers com ‘O Retiro’ com, novamente, a detetive Elin Warner como personagem principal.

Elin vai investigar um mistério de quarto fechado numa estância de luxo naquela ilha. Mas o que parece um sonho afinal tem um lado bastante sombrio que vai deixar os leitores agarrados a cada página folheada.

Neste romance, a paisagem é como que uma força com vida própria, capaz de afetar as personagens mental e fisicamente. A paranoia, a desconfiança e, sobretudo, o medo de se ser a próxima vítima molda as ações de um grupo de veraneantes que sentem algo ressequido naquela ilha digna de um postal ilustrado, uma estranha quietude que não é natural e que, de alguma forma, parece malévola. Ou, de facto, o é.

O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a partir de 26 de janeiro!

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